Por sua simplicidade e acessibilidade, a impressão tridimensional tornou-se a grande promessa para a reciclagem de plástico. Copos, garrafas e outros objetos descartados já podem ser reaproveitados de forma criativa em casa, com a ajuda de equipamentos especiais que transformam o polímero em um filamento que, depois de derretido, cria objetos novinhos em folha. O processo é barato, não exige conhecimento especializado e está sendo adotado por empresas e cooperativas que oferecem opções ambientalmente corretas da matéria-prima da criação 3D.
Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Michigan, nos Estados Unidos, foram os primeiros no ramo a criar uma máquina chamada Filabot, que transforma plástico velho em filamento, a ;tinta; usada na impressão 3D. O Filabot tritura os resíduos e derrete os pedaços de plástico para formar um fio colorido. A máquina funciona com termoplásticos, como ABS, PEAD, PEBD, e consome pouca energia no processo. O grupo da universidade usou a técnica para construir projetos que vão desde um ursinho de pelúcia a uma câmara climatizada.
A tecnologia de reciclagem caseira ajuda a combater a poluição global causada pelo lixo plástico. De acordo com dados da ONG norte-americana Ocean Crusaders, há cerca de 100 milhões de toneladas de plástico flutuando nos oceanos do mundo, uma massa que pode levar de 500 a mil anos para se decompor. Uma das causas desse problema é que o plástico não é considerado um resíduo tão valioso quanto o alumínio ou o papel. Assim, acaba descartado sem cuidado pelo usuário e passa despercebido pelos recicladores.
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