Especial para o Correio
postado em 30/12/2014 10:22
Fim de ano é tempo de refletir sobre o que foi feito nos últimos meses e começar os planos para o ano que se aproxima. Na tecnologia não é diferente. Diversas instituições analisam a opinião de fabricantes e consumidores para avaliarem as tendências para o futuro. Um desses relatórios é o realizado pela ConsumerLab, da Ericsson. A pesquisa é feita com usuários de tecnologia do mundo inteiro, revelando quais ideias são mais aguardadas.Há um ano, um dos destaques da pesquisa foram os aplicativos de saúde. Cerca de 40% das pessoas queriam registrar as atividades diárias por meio de sensores, dispositivos vestíveis e aplicativos móveis. E a previsão não poderia estar mais certa. Óculos, pulseiras e relógios inteligentes foram grandes apostas de diversas fabricantes e diversos dispositivos foram lançados em 2014. O esperado é que, no futuro, tais aparelhos se tornem acessíveis e vistos nas ruas.
Outra previsão realizada pela pesquisa foi a do aumento nas visualizações de vídeos nos aparelhos eletrônicos ; 38% dos entrevistados, de 2013, disseram que assistiam a vídeos recomendados. No Brasil, 46% dos usuários afirmaram na época que viam filmes postados por outras pessoas diariamente ou, pelo menos, várias vezes por semana. Novamente, a tendência se fez real e, em 2014, canais brasileiros do YouTube, como Porta dos Fundos e Galinha Pintadinha, ultrapassaram o número de 1 bilhão de visualizações. Além disso, o site teve de refazer o código após o clipe Gangnam style, do cantor coreano Psy, receber mais de 2,1 bilhões de acessos.
O crescimento de serviços de vídeo on demand e de streaming neste ano reflete, inclusive, nas tendências para 2015, quando se espera que as formas alternativas de assistir a conteúdos visuais ultrapassem a televisão tradicional. Além das mudanças na tevê, segundo os estudos da ConsumerLab, os consumidores acreditam que comunicação pelo pensamento, pagamentos virtuais e robôs domésticos estão entre as novidades que devem chegar no futuro próximo. Confira na página 3 outras tendências para os próximos anos e o que já tem sido feito para que as previsões se realizem.
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