Roberta Machado
postado em 21/01/2015 09:54
O mercado de televisores começa a ser invadido por um nome que mais parece ter a ver com exploração espacial do que com o entretenimento doméstico: telas de pontos quânticos. Também chamada de quantum dots, ou simplesmente de qdots, a novidade promete turbinar as tevês com o dobro de brilho da tela de LCD, além de emitir imagens com uma gama de cores até 50% maior. O mercado já conta com alguns modelos fabricados com a tecnologia quântica, que deve ganhar força em 2015 e pode roubar a cena como uma alternativa mais acessível que as de OLED.
O ponto quântico é um pequeno cristal feito a partir de um material semicondutor com apenas alguns nanômetros de diâmetro. São necessários 10 mil desses componentes para preencher a espessura de um fio de cabelo, e bilhões deles são necessários para a fabricação de um televisor de 50 polegadas. Eles formam um filtro que é colocado em aparelhos muito semelhantes ao televisor de LCD, produzindo uma imagem de qualidade bem superior.
A tecnologia dos televisores de cristal líquido atuais usa lâmpadas de LED azuis cobertas de fósforo amarelo para emitir a cor branca, que depois é filtrada para dar origem aos pixels coloridos exibidos na tela. O problema é que essa luz não é pura e esconde vários tons secundários, que acabam ;contaminando; a imagem. Os qdots resolvem esse problema adicionando pontos vermelhos e verdes fluorescentes ao fundo azul, dando origem a uma luz branca mais pura e brilhante.
Modelos
A tecnologia já está presente em alguns displays menores, como o tablet Kindle Fire HDX, da Amazon, e o computador Zenbook NX500, da Asus. Mas somente no último ano os fabricantes resolveram arriscar a criação de grandes telas munidas com os pontos minúsculos. A Sony colocou seus primeiros modelos no mercado no ano passado sob o codinome da tecnologia Triluminos, e a LG revelou na feira de tecnologia CES International deste ano uma qdot TV que promete até 30% a mais de cores que as telas tradicionais.
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