Tecnologia

App Uber adotará botão de pânico e compartilhamento de localização na Indía

Medida de segurança vem após caso de mulher que foi estuprada ao usar os serviços do aplicativo

postado em 05/02/2015 17:29
Medida de segurança vem após caso de mulher que foi estuprada ao usar os serviços do aplicativo
O aplicativo de transportes privados Uber anunciou que incrementará os serviços na Índia com a inclusão de dois novos recursos: um botão de pânico e um recurso de compartilhamento de localização e trajeto. A estratégia é adotada como melhoria de segurança após uma mulher ter sido estuprada em Nova Déli por um motorista ao usar o serviço em dezembro de 2014. A implementação começara na semana que vem, anunciou a empresa.

[SAIBAMAIS]Em casos de emergência e perigo, os usuários terão a opção de usar o botão de pânico no aplicativo, que enviará alertas para a polícia local. Já o novo recurso de localização e trajetória é uma medida extra ao já existente sistema de posicionamento do Uber. Com ele, passageiros terão a possibilidade compartilhar com até cinco amigos dados sobre onde está e para onde vai.

Em dezembro do ano passado, em decorrência do caso de estupro, o Uber havia sido banido da Índia. Seis semanas depois, ele teve autorização para voltar a atuar no país e agora apresenta as novas medidas de segurança. Segundo a empresa, a intenção é fornecer esses novos recursos em todo o mundo, mas optaram por implementar primeiramente na Índia em decorrência da grande preocupação local com questões de segurança após o caso de estupro.

O Uber já funciona no Brasil desde junho de 2014, mas apenas em quatro cidades, por enquanto: Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. E o aplicativo também tem tido problemas em terras brasileiras. Mais especificamente, com a legislação. As prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro já chegaram a declarar o o serviço prestado pelo aplicativo como ilegal, já que o transporte individual remunerado de passageiros é uma atividade privativa dos taxistas. Por enquanto, o Governo do Distrito Federal não se posicionou sobre a atuação do aplicativo em Brasília.

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