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Apesar de alta do dólar, ainda sai mais barato comprar eletrônicos nos EUA

Nem mesmo as taxas de alfândega são suficientes para deixar os produtos trazidos de fora mais caros do que no mercado brasileiro

postado em 12/02/2015 18:04
Nem mesmo as taxas de alfândega são suficientes para deixar os produtos trazidos de fora mais caros do que no mercado brasileiro
Com a cotação do dólar em R$ 2,82, o maior valor dos últimos 10 anos, muitos brasileiros podem desanimar com a ideia de fazer compras nos Estados Unidos. Afinal, não só apenas o preço aumenta, mas há também de se considerar as taxas a serem pagas na alfândega em casos específicos. Mas, mesmo assim, ainda sai mais barato para o consumidor brasileiro comprar aparelhos eletrônicos por lá.

[SAIBAMAIS]Ao considerar uma compra de eletrônico, é necessário lembrar que produtos como smartphones, tablets, computadores e videogames estão dentro da regra que estipula um limite de US$ 500 para não pagar taxas alfandegárias. Caso entre no Brasil com eletrônicos em valor maior do que esse número, o viajante precisa declarar as compras e pagar uma quantia equivalente a 50% do valor excedente.

Por exemplo: um brasileiro comprou um notebook de US$ 700 em uma viagem aos Estados Unidos. O preço ultrapassa o limite de US$ 500 em US$ 200. Por isso, ao voltar ao Brasil, será necessário não apenas declarar o produto, mas também pagar o equivalente a US$ 100 (metade do excedente). Caso ele decida não declarar o computador e for pego na alfândega com o produto, ele deverá pagar o valor integral do excedente (neste caso, totalizando US$ 900).

Mas, ainda que seja necessário pagar as taxas de alfândega por eletrônicos comprados nos Estados Unidos, a compra acaba mais barata do que adquirir o mesmo produto no Brasil. Principalmente para aqueles aparelhos mais baratos do que US$ 500.

O Tecnologia fez uma comparação para verificar a diferença entre o custo de diversos eletrônicos caso fossem comprados ou no Brasil ou nos Estados Unidos. Os preços utilizados foram os das lojas oficiais de cada marca na internet. E, para chegar ao valor final dos produtos comprados lá fora, foi utilizada a taxa alfandegária de 50% sobre excedente para quem declara os produtos ao chegar no Brasil.

Confira a seguir o comparativo:
Nem mesmo as taxas de alfândega são suficientes para deixar os produtos trazidos de fora mais caros do que no mercado brasileiro

Celular - iPhone 6 Plus 64GB, desbloquado

Nos Estados Unidos: US$ 850 %2b US$ 175 de alfândega = US$ 1025 | Valor convertido: R$ 2893,32

No Brasil: R$ 4.300
Nem mesmo as taxas de alfândega são suficientes para deixar os produtos trazidos de fora mais caros do que no mercado brasileiro
Console de videogame - Xbox One, 500GB, um controle e sem Kinect
Nos Estados Unidos: US$ 350 | Valor convertido: R$ 987,96

No Brasil: R$ 2.000
Nem mesmo as taxas de alfândega são suficientes para deixar os produtos trazidos de fora mais caros do que no mercado brasileiro
Console de videogame portátil - PS Vita (Somente wifi)

Nos Estados Unidos: US$ 200 | Valor convertido: R$ 564,55

No Brasil: R$ 1.400
Nem mesmo as taxas de alfândega são suficientes para deixar os produtos trazidos de fora mais caros do que no mercado brasileiro
Notebook - MacBook Pro, 13 polegadas, processador Intel i5 e tela Retina

Nos Estados Unidos: US$ 1.300 %2b US$ 400 de alfândega = US$ 1.700 | Valor convertido: R$ 4.798,68

No Brasil: R$ 7.700
Nem mesmo as taxas de alfândega são suficientes para deixar os produtos trazidos de fora mais caros do que no mercado brasileiro


Tablet - Galaxy Tab 4 10.1 (Somente wifi)

Nos Estados Unidos: US$ 300 | Valor convertido: R$ 846,83

No Brasil: R$ 1.099
Com informações de Max Valarezo

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