Jornal Correio Braziliense

Tecnologia

Nova versão do protocolo HTTP tornará navegação mais rápida e segura

A adoção do protocolo deve levar a uma conexão mais veloz, diminuir a demanda pela banda larga e simplificar o acesso seguro à rede



A princípio, a adoção do projeto do Google foi interpretada como uma imposição feita pela empresa, mas os responsáveis pela mudança asseguraram que não houve pressão para trabalhar a partir do modelo usado pela gigante da internet. ;Eles se aproximaram com a melhor das intenções, pacientemente explicando o raciocínio por trás do seu design, aceitando críticas e trabalhando com todos para desenvolver o protocolo;, garantiu em seu blog Mark Nottingham, presidente do IETF HTTP Working Group, o grupo de trabalho especializado da Força Tarefa de Engenharia da Internet, responsável pela manutenção do protocolo.

O processo de mudança deve ser gradual e não exige nenhuma adaptação por parte dos internautas. Basta manter o navegador sempre atualizado para ter acesso às versões mais recentes dos browsers, que, eventualmente, devem oferecer o acesso às páginas que se comunicam por meio das novas normas. As regras ainda precisam passar por alguns processos editoriais antes de serem publicadas como um padrão, mas já foram adotadas por alguns dos maiores sites e navegadores. A próxima atualização do Firefox deve vir preparada para usar o HTTP/2, assim como o navegador Spartan e o Internet Explorer do Windows 10.

Velocidade
Uma das principais novidades do novo modelo é um sistema chamado multiplexação. A dinâmica atual de comunicação na internet depende de uma série de requisições feitas pelo computador, que pede separadamente por cada elemento da página. Os objetos são, então, enviados pelo servidor por meio da rede, um por um. No HTTP/2, esse processo deve se tornar mais veloz. ;Em vez de pedir um objeto por vez, eu peço todos eles numa mesma conexão. Ele já sabe tudo o que vai precisar, pede tudo de uma vez, e o servidor vai mandar tudo de uma vez;, explica Ricardo Puttini, professor do curso de engenharia de redes de comunicação da Universidade de Brasília (UnB).

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