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Pesquisa aponta que 17% das crianças em ano escolar sobre ciberbullying

De acordo com o estudo, a incidência maior é entre adolescentes entre 12 e 15 anos

postado em 07/05/2015 16:52

De acordo com o estudo, a incidência maior é entre adolescentes entre 12 e 15 anosDe acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de soluções de segurança para usuários de endpoint, Kaspesky Lab, 17% das crianças em idade escolar sofrem com ciberbullyng. O estudo, realizado em conjunto com psicólogos especializados em meios de comunicação da Universidade de Wuerzburg, na Alemanha, mostrou que os principais alvos das ;brincadeiras; são adolescentes entre 12 e 15 anos.

A pesquisa apontou que uma a cada cinco crianças dessa faixa etária sofrem com o ciberbullying. O principal motivo apontado é o fato de os adolescentes estarem em uma etapa de desenvolvimento fundamental da vida, já que, as crianças, ao se aproximarem da puberdade, começam a passar mais tempo online, principalmente por conta do uso das redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter.

[SAIBAMAIS]Assim como é necessário ensinar às crianças algumas técnicas de segurança, é importante também ensiná-las o uso responsável da tecnologia. ;As crianças devem desenvolver um senso moral ao se comunicarem com outras pessoas online, assim como fazem quando se comunicam ao vivo. Isto os encorajará a ter empatia pelos outros e reduzirá a probabilidade de participarem de ciberdelitos ou ciberbullying. É igualmente importante que entendam, desde pequenos, os potenciais perigos relacionados a algumas atividades online;, explica David Emm, Pesquisador de Segurança na Kaspersky Lab.

De acordo com o estudo, a incidência maior é entre adolescentes entre 12 e 15 anosMesmo que o ciberbullying não implique em violência física, o estudo apontou que o ciberbullying é ainda mais intenso que o bullying escolar tradicional, por uma série de motivos: é anônimo - por ser on-line é mais difícil detectar os agressores e provar quem é realmente culpado. É difícil fugir - toda informação humilhante que se armazena on-line, teoricamente, se mantém disponível a todos. É sempre online - é possível entrar em contato com as vítimas por meios eletrônicos a qualquer momento.

O estudo mostra que, apesar de duas a cada três crianças considerarem o ciberbullying um verdadeiro problema, poucas delas informam a um adulto de confiança quando estão sendo vítimas do assédio. A psicóloga Dra. Astrid Carolus, especializada em meios de comunicação da Universidade de Wuerzburg, aponta que é importante demonstrar suporte. "O diálogo é muito importante para as crianças que são vítimas. Se o seu filho se encontra nesta situação, mostre que ele não está sozinho, que há mais crianças passando pelo mesmo problema. Existe, inclusive, uma grande quantidade de celebridades que sofreram bullying e falam abertamente sobre suas experiências;.

A Kaspersky Lab disponibiliza um portal educativo - www.kids.kaspersky.com/cyberbullying - com informações e conselhos sobre como combater o ciberbullying. O site contém também informações úteis sobre bullying e modelos educativos relacionados ao tema.

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