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Jogadores se 'desesperam' e Procon na PB desiste de bloquear Pokémon Go

O secretário-geral do Procon de Cabedelo (PB) afirmou ao Correio que pensou em pedir o bloqueio do jogo na Justiça e inclusive postou a notícia no Facebook, mas assumiu que o órgão se precipitou na atitude

postado em 15/08/2016 17:04
O secretário-geral do Procon de Cabedelo (PB) afirmou ao Correio que pensou em pedir o bloqueio do jogo na Justiça e inclusive postou a notícia no Facebook, mas assumiu que o órgão se precipitou na atitude

As pessoas estão tão preocupadas com os incidentes que podem acontecer com os jogadores do Pokémon Go, que cogitaram até bloquear o aplicativo no Brasil. O Procon de Cabedelo, na Paraíba, chegou a conversar com técnicos do órgão e publicou um post no Facebook afirmando que tentariam o bloqueio do jogo no país na Justiça.

O secretário-geral do Procon de Cabedelo (PB) afirmou ao Correio que pensou em pedir o bloqueio do jogo na Justiça e inclusive postou a notícia no Facebook, mas assumiu que o órgão se precipitou na atitudeInicialmente, a informação teria sido confirmada pelo secretário adjunto do Procon (PB), Tárcio Nóbrega ao Jornal da Paraíba. Tárcio teria dito ainda que o caso poderia ser levado ao Ministério Público: ;Estamos trabalhando e faremos estudos (com base nas notícias) e tentaremos parceria junto ao MP, para ver se podemos intervir nesses casos com uma medida concreta."

A divulgação da notícia deu o que falar e o Procon Municipal de Cabedelo que iniciou a ação, deletou o post que originou todo o caos.

O secretário-geral do Procon de Cabedelo, Francinaldo de Oliveira, explicou ao Correio que eles se precipitaram. "Nosso objetivo é evitar que os pokémons apareçam em locais como centrais elétricas de energia, hospitais e cemitérios. Queremos educar o usuário para que ele jogue de forma coerente. Antes queríamos proibir, mas hoje não mais", explicou Francinaldo.

[SAIBAMAIS]Por telefone, o secretário disse ainda que ele mesmo publicou o post falando sobre o bloqueio, mas que excluiu menos de duas horas depois.

O secretário-geral do Procon de Cabedelo (PB) afirmou ao Correio que pensou em pedir o bloqueio do jogo na Justiça e inclusive postou a notícia no Facebook, mas assumiu que o órgão se precipitou na atitude

Bloqueio

Não seria o primeiro caso no Brasil em que a Justiça intervém neste tipo de situação. Nos últimos meses o WhatsApp foi bloqueado algumas vezes, além da divulgação de que o Instagram e Facebook também poderiam passar pela mesma coisa.

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