Tecnologia

Política de confidencialidade do WhatsApp preocupa autoridades

O whatsapp pode compartilhar dados pessoais de seus usuários para que outros aplicativos no grupo, Facebook ou Instagram, proponham anúncios publicitários

Agência France-Presse
postado em 28/10/2016 11:37

O whatsapp pode compartilhar dados pessoais de seus usuários para que outros aplicativos no grupo, Facebook ou Instagram, proponham anúncios publicitários

Bruxelas, Bélgica - A nova política de privacidade WhatsApp, que permite compartilhar dados de seus usuários com outras empresas do grupo, preocupa as autoridades europeias de proteção de dados, que pediram em uma carta a suspensão da medida até que garantias legais sejam tomadas.

O chamado G29, que reúne as várias autoridades independentes de todos os países do bloco, pediu que a empresa de mensagem instantânea "pare de compartilhar dados de seus usuários até que garantias legais adequadas sejam fornecidas", afirmou nesta sexta-feira em um declaração.

O WhatsApp, adquirido pelo Facebook em 2014, alterou em agosto as suas condições [SAIBAMAIS]de utilização. Desde então, pode compartilhar dados pessoais de seus usuários para que outros aplicativos no grupo, Facebook ou Instagram, proponham anúncios publicitários.

Para o G29, a possibilidade de compartilhar informações para fins de publicidade "não fazia parte das condições de uso e política de privacidade quando os usuários atuais aderiram ao serviço WhatsApp". A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, expressou no início de setembro dúvidas sobre essa mudança. Seu porta-voz disse que estavam "em contato com o Facebook sobre esta questão".



As autoridades independentes europeias também enviaram uma carta para o serviço de e-mail Yahoo, pedindo explicações sobre uma falha de segurança que permitiu em 2014 o roubo de dados pessoais de 500 milhões de usuários, "um número significativo de europeus".

Além disso, o G29 apelou para que o Yahoo! forneça todas as informações relativas à possível vigilância de seus clientes a pedido do serviço de inteligência dos Estados Unidos e se essa atividade é compatível com o direito europeu. A compra do WhatsApp pelo Facebook em 2014, que o ex-comissário Joaquin Almunia aprovou sem condições, provocou a rejeição de

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