O aplicativo de mensagens instantâneas Whatsapp voltou a funcionar às 19h20 desta quarta-feira (3/5), após passar mais de duas horas fora do ar. Enquanto o serviço ainda estava sem funcionar, a empresa responsável pelo mensageiro disse estar "ciente do problema e trabalhando para corrigi-lo o mais rápido possível". Ainda não há informações, contudo, sobre a causa da queda.
Nas redes sociais, vários internautas relataram e fizeram brincadeiras com a interrupção do funcionamento do aplicativo. As reclamações foram feitas de diversos países, o que leva a crer que o problema foi global. O termo Whatsapp, inclusive, está entre os assuntos mais comentados do mundo no Twitter.
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Histórico
O mensageiro já foi suspenso algumas vezes no país por determinação judicial. A mais recente aconteceu em julho do ano passado, por determinação da juíza de fiscalização Daniela Barbosa Assunção de Souza, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Antes, em um período de um ano, o Whatsapp já havia sido bloqueado judicialmente outras três vezes. Em todos os casos, os juízes atribuíram a suspensão dos serviços ao descumprimento de pedidos de quebra de sigilo de informações. Órgãos de segurança pública entendem que o aplicativo estaria dificultando investigações das autoridades.
Durante a última suspensão, a empresa que controla o Whatsapp disse, em nota, que, "passos indiscriminados como estes ameaçam a capacidade das pessoas para se comunicar, para administrar seus negócios e viver suas vidas". "Como já dissemos no passado, não podemos compartilhar informações às quais não temos acesso. Esperamos ver este bloqueio suspenso assim que possível", afirmou.
Em maio do ano passado, também durante uma suspensão, o próprio fundador e presidente executivo do mensageiro, Jan Koum, se pronunciou sobre as decisões da Justiça brasileira. "Mais uma vez, milhões de brasileiros inocentes estão sendo punidos porque um tribunal quer informações que o WhatsApp já disse repetidamente que não tem", pontuou. "Quando você manda uma mensagem criptografada, ninguém pode lê-la além do seu destinatário. Nem mesmo nós", acrescentou.