Tecnologia

Twitter quer ajudar pesquisadores a estudar postagens sobre coronavírus

A utilidade desse banco de dados constantemente atualizado, acessível gratuitamente aos cientistas, é múltipla na luta contra a epidemia: pode ajudar a estudar a propagação da doença, mas também a observar os fenômenos de desinformação ou a forma como as autoridades públicas lidam com o problema, ou mesmo alimentar algoritmos de inteligência artificial

Correio Braziliense
postado em 29/04/2020 18:30
A utilidade desse banco de dados constantemente atualizado, acessível gratuitamente aos cientistas, é múltipla na luta contra a epidemia: pode ajudar a estudar a propagação da doença, mas também a observar os fenômenos de desinformação ou a forma como as autoridades públicas lidam com o problema, ou mesmo alimentar algoritmos de inteligência artificialO Twitter anunciou nesta quarta-feira (29) uma iniciativa para ajudar os cientistas a analisar o conteúdo relacionado à pandemia da COVID-19 publicado pelos usuários da rede social, fornecendo acesso a um fluxo específico de dados em tempo real para facilitar a pesquisa sobre a doença. 

A rede social disponibilizou aos desenvolvedores e pesquisadores de aplicativos uma ferramenta que "lhes dá acesso às postagens sobre o coronavírus em tempo real", segundo uma mensagem postada no blog da empresa. 

"É um banco de dados que contém dezenas de milhões de tuítes todos os dias e oferece um ponto de vista único sobre a opinião pública mundial em constante evolução, nesta crise sem precedentes", indica o texto. 

A utilidade desse banco de dados constantemente atualizado, acessível gratuitamente aos cientistas, é múltipla na luta contra a epidemia: pode ajudar a estudar a propagação da doença, mas também a observar os fenômenos de desinformação ou a forma como as autoridades públicas lidam com o problema, ou mesmo alimentar algoritmos de inteligência artificial. 

Essa iniciativa foi elogiada por Vera Jourova, vice-presidente da Comissão Europeia responsável por questões de desinformação. 

"Nossa cooperação e nossas conversas regulares com plataformas para combater a desinformação valem a pena", escreveu num comunicado enviado à AFP, lembrando que havia insistido "que os pesquisadores devem ter melhor acesso a dados e ferramentas não pessoais que permitam análise".

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