postado em 05/01/2011 08:00
Geraldo Silveira
Especial para o Correio
Com 1,5 mil quilômetros de praias de areias branquíssimas e de águas azuis clarinhas, a República Dominicana é sinônimo de Caribe. Mas, por melhor que isso possa parecer, há muito mais neste país de 9 milhões de habitantes ; que ocupa dois terços da Ilha Hispaniola, faz fronteira com o Haiti e já foi tomada por espanhóis, franceses, norte-americanos e até pelos vizinhos.
História é o que não falta por lá, principalmente na capital, Santo Domingo. Berço das Américas, foi a primeira cidade fundada no Novo Mundo, em 1496, por Bartolomeu, irmão de Cristóvão Colombo. Quatro anos antes, em outubro de 1492, o genovês havia descoberto oficialmente o novo continente ao alcançar as Bahamas. No fim daquele mês, chegou a Cuba e, em dezembro, ao Haiti, a quem chamou de Hispaniola.
Lá estão os primeiros palácios, catedral e rua do Novo Mundo. Há ruínas do hospital e do monastério mais antigos e boa parte da primeira fortaleza circunda o centro. A cidade recebeu ainda, em 1538, a universidade número um das Américas, que funciona até hoje.
Andar pelo centro histórico de Santo Domingo, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1990, é conviver com esse legado. As ruas de paralelepípedos parecem ecoar ainda os passos dos colonizadores da ilha.
Montanhas, cavernas, fauna e flora ricas, praias lindíssimas, esportes de mar, pesca, campos de golfe, resorts magníficos e segurança completam o quadro de ofertas do país. Para torná-lo ainda melhor, o elemento humano. O dominicano é um povo alegre, musical, que sabe receber bem, mesmo com a grande desigualdade social existente ; evidenciada, por exemplo, no trajeto entre a capital e Punta Cana, o centro turístico por excelência do país.