postado em 13/04/2011 08:00
Mesmo que você se decida por um roteiro mais alternativo, pelo menos de um programa tradicional de Miami não há como fugir: jogar-se nas compras. Uma das mecas do consumo mundial, a cidade oferece diversos shopping malls e pelo menos dois grandes outlets que atraem milhares de visitantes todos os dias.
A fama de gastadores dos brasileiros corre solta por lá. E não é para menos. Basta entrar em qualquer loja que dá até para pensar que se está no Brasil, tamanha a quantidade de vezes que se ouve alguém falando português. Mas a impressão dura apenas um breve momento, pois logo você se dá conta da abissal diferença existente entre as lojas tupiniquins e as norte-americanas: o preço dos produtos.
Se você tiver tempo, reserve pelo menos um dia para ir em um dos dois principais outlets nos arredores de Miami. Eles ficam longe da cidade e são enormes. Por isso, não pense em dar apenas uma passadinha por lá. O Sawgrass Mills é o maior da Flórida e está localizado em Sunrise, a uma hora do centro (Downtown) de Miami. Tem mais de 350 lojas, muitas delas, grifes renomadas que vendem suas peças em esquema de ponta de estoque. O Dolphin Mall fica a uns 30 minutos do centro e é um pouco menor, com aproximadamente 240 lojas, mas conta também com ótimas marcas e preços convidativos.
Promoção
Aos que não terão um dia livre para compras, uma saída é ir aos shoppings mais próximos a South Beach ou Downtown, como Aventura, Dadeland e Bal Harbour ; esse último, o mais luxuoso (e caro) de Miami (leia mais sobre Bal Harbour na página 5). Nem todas as lojas nesses locais têm ponta de estoque, mas a maioria conta com pelos menos algumas araras em promoção. E mesmo os preços cheios dos produtos são mais atraentes que os brasileiros. Além disso, você poderá encontrar peças da coleção atual.
Mas se a ideia não é se enfurnar em um shopping, nas badaladas Lincoln Road (leia mais na página 2) a Collins Avenue, em Miami Beach, há dezenas de lojas charmosas. Para ajudá-lo nessa peregrinação, preparamos um guia de compras. A principal dica é fazer uma lista prévia do que pretende trazer, pesquisar os preços antes de embarcar e tirar o máximo de proveito. (SN)
Aonde ir
; Shoppings e outlets
Aventura Mall
Biscayne Boulevard, 19501, Aventura, Flórida
www.aventuramall.com
De segunda a sábado, das 10h às 21h; domingo, das 12h às 20h.
Dadeland Mall
Dadeland Mall, 7535, Miami, Flórida
www.simon.com
De segunda a sábado, das 10h às 21h30; domingo, das 12h às 19h.
Dolphin Mall
11401 N.W. 12th Street, Miami, Flórida
www.shopdolphinmall.com
Diariamente, das 10h às 21h30.
Sawgrass Mills
West Sunrise Blvd, 12801, Sunrise, Flórida
www.simon.com
Segunda a sábado, das 10h às 21h; domingo, das 11h às 20h.
; Supermercados
Publix
Veja os quatro endereços em Miami no site http://store.publix.com/publix/.
Target
Veja os cinco endereços em Miami no site www.target.com.
Walmart
Veja os 20 endereços em Miami e nos arredores no site www.walmart.com.
Faça a coisa certa
; Para que o rombo na conta não seja tão grande, saia do Brasil já com uma lista pronta do que pretende trazer de lá. Mantenha o foco e evite sair comprando só por comprar, só porque o preço é bom.
; Leve uma mala relativamente vazia, só com roupas suficientes para se virar nos primeiros dias de viagem, e uma outra bolsa dentro. Uma alternativa é comprar uma mala nova por lá. Mas preste atenção: em voos internacionais, cada passageiro só pode transportar duas malas com, no máximo, 32kg, além de duas bolsas ou sacolas de mão.
; Diariamente, ônibus especiais passam próximos aos principais hotéis da cidade e seguem diretamente aos outlets. Se estiver em um grupo grande, pode valer a pena rachar um táxi. Pergunte antes ao motorista quanto custa em média a viagem e faça as contas. Outra opção é alugar um carro. Ele vai ajudar tanto nas compras quanto na locomoção pela cidade, já que o transporte público em Miami é ruim.
; Saia cedo do hotel e reserve o dia inteiro para as compras. Chegue ao outlet assim que ele abrir. Provavelmente, você ficará por lá até o fechamento, por volta das 21h30. Duvida? Alguns são tão gigantescos que provavelmente você não conseguirá rodá-los por inteiro em um único dia. Cuide para não sair em horários de pico. Em Miami, os engarrafamentos são constantes.
; Use sapato e roupa fáceis de trocar. Isso ajudará durante o entra e sai de provadores.
; No Dolphin Mall, há grifes como Tommy Hilfiger, Calvin Klein, Guess, Nike e tantas outras, com preços até 80% mais baratos do que no Brasil. Já o Sawgrass reúne sinônimos de luxo, como Burberry, Valentino, Lacoste, Armani, Hugo Boss e Prada. Depois de visitá-las, perambule pelas lojas menos conhecidas. Você pode se surpreender.
; Se você tem filhos pequenos, Miami é o lugar certo para comprar roupas e até material escolar por um quinto do preço cobrado no Brasil.
; Mesmo os shoppings de Miami que não têm outlet oferecem preços bem camaradas. E com uma vantagem: você pode comprar peças da coleção atual. As lojas também sempre oferecem araras com descontos. Essa pode ser também uma boa saída para quem está com o tempo curto e não pode ir aos grandes outlets, que ficam fora da cidade. Se você não quer se afastar de Miami Beach, por exemplo, há os luxuosos Aventura Mall e Bal Harbour. O Dadeland Mall não é tão luxuoso e fica mais próximo de Miami do que os outlets. Ele tem como loja âncora a Macy;s, uma multimarcas que vende de M.A.C a Tiffany;s, de Fossil a Chanel.
; Dar uma passada em um grande supermercado nos EUA, como o Target, o Walmart ou o Publix, é programa obrigatório. Uma passada não, reserve pelo menos uma manhã ou uma tarde. Lá, você, por exemplo, pode comprar produtos de ótima qualidade para a casa por preços bem em conta.
; Praticamente todas as lojas aceitam os principais cartões de crédito. Não há desconto se o produto for pago em cash. E lembre-se: nos Estados Unidos não existe a prática de parcelar as contas no cartão.
; Atenção às leis alfandegárias. Desde outubro passado, novas regras entraram em vigor: itens como roupas, sapatos, relógios, produtos de beleza e de higiene passaram a não mais ser contabilizados no limite de gastos no exterior. Nos casos de câmeras fotográficas e celulares, é preciso provar que são para uso pessoal, mas o benefício só vale para uma unidade de cada produto. A nova regra não engloba filmadoras e notebooks, por exemplo, que entram na cota máxima de compras: US$ 500.