Turismo

Conheça opções que incluem até o restaurante do chef mais premiado do Peru

A vida noturna da capital se concentra na Calle Uruguay e no Casco Antiguo

Ricardo Daehn
postado em 30/11/2011 22:57
Petiscos e pratos agradam a todos: não há como evitar a gula

Inaugurado há mais ou menos duas semanas, numa proposta mais exclusiva do que a firmada há sete anos pelos mesmos proprietários do Bar Ancla, o Alta Bar é o mais novo xodó na agitada cercania da notívaga Calle Uruguay (na região modernosa do centro financeiro da capital). Os investimentos de quatro sócios trazem à Calle 48 comodidades para o público-alvo pretendido, na faixa entre 25 e 35 anos. Em 442 metros quadrados, cabem aproximadamente 700 consumidores, que podem optar entre a pista eletrônica e o clima de lounge proposto no terraço.

O atendimento no balcão do Alta Bar, vizinho da casa Pure, é de terça a sábado, das 18h às 2h, mas a pista só abre de quarta a sábado, a partir das 22h. O cardápio, ainda em fase de elaboração, tem preços feitos para selecionar a clientela: um refrigerante, por exemplo, sai pelo equivalente a R$ 7. Entre o consumo de tira-gostos, os baladeiros garantem, por US$ 5, a segurança no estacionamento de 500 lugares.

Na Calle Uruguay, um centro múltiplo de lazer, chamarizes vão de um legítimo pub inglês a oferta de comida árabe, chinesa e italiana. Numa sociedade que inclui donos panamenhos e venezuelanos, o Santos Café comemorou o primeiro aniversário na rua. Fechado aos domingos, o ambiente abriga quase 100 pessoas.

Na preferência, está a margarita santos (de manga ou maracujá), a US$ 7. Cruzando a rua, na diagonal, o The Londoner, há quatro anos sob o comando do proprietário inglês Piers Edgar, tem mesas de bilhar, cantinho para jogo de dardo, 25 tipos de cervejas importadas (entre US$ 3 e US$ 6) e doses de uísque (dos US$ 6 aos US$ 10) para entreter clientes entre 25 e 40 anos.

Ceviche
Numa proposta muito distinta, no Casco Antiguo, o Manolo Caracol arrisca na fusion cuisine, mas com o discernimento do experiente espanhol Manuel Madueño. Em ambientação precisa, sem exageros de mobiliário, chegam variados pratos, muitos à base de produtos orgânicos. Não há como evitar a gula, uma vez que as especialidades se distribuem nas nove pequenas porções do menu degustação, por US$ 40. Para beber, figuram na carta mais de 100 rótulos de vinhos de sete países.

Considerado o embaixador da gastronomia peruana, com direito à publicação de livros, o chefe Gastón Acurio chegou ao Panamá, há dois anos, com mais uma representação estrangeira que alcança oito cidades internacionais (inclusive São Paulo). Bom, bonito e barato são adjetivos na ponta da língua de quem promove o La Mar (El Cangrejo).

Sob o decreto de jamais aproveitar pescado fibroso, a casa traz seis tipos de ceviche (média de US$ 10), além de tiraditos (lâminas de peixes com outros ingredientes), entre os quais o batizado de trio (o peixe que estiver mais fresco no dia, ao lado de salmão e atum), feito ainda com pimentões e pimentas, a US$ 11. (RD)

Aonde ir

The Londoner
Calle Uruguay, número 1A-57; (507) 214-4883

Santos Café
Calle Uruguay; (507) 263-5638 e 263-5639

La Mar
Calle José Fábregas com Via Argentina; (507) 209-3323
www.lamarcebicheria.com

Manolo Caracol
Avenida Central e Calle Tercera; (507) 228-4640
www.manolocaracol.net

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