Terra de superlativos, Dubai é um show quando se fala de hotéis e restaurantes. Além de todas as principais redes hoteleiras do mundo, a cidade abriga o único sete estrelas do planeta (Burj al Arab), um sofisticado hotel cujas diárias podem chegar a US$ 20 mil, com direito a serviços para lá de exclusivos.
Em formato de vela de barco (mais precisamente de um dhow, embarcação tipicamente árabe), o hotel se transformou no principal cartão-postal de Dubai. O arquiteto Tom Wright, que projetou o Burj, compara o hotel a ícones da arquitetura mundial, como a Ópera de Sidney, na Austrália, e a Torre Eiffel, em Paris. Por dentro, como muita coisa em Dubai, há uma boa dose de extravagância, com muito ouro em todo o lobby. Os altos preços dão direito a confortos como banheiras de hidromassagem em todos os quartos e uma recepção para cada andar.
Ao lado do Burj al Arab, fica uma das poucas praias públicas da cidade (quase todas são em condomínios fechados ou em hotéis). A água é limpa e muito calma. Mas o que mais chama a atenção dos turistas ocidentais são as mulheres árabes tomando banho de burkini. Como o nome diz, uma mistura de burka com biquíni (apenas mãos, pés e, em alguns casos, o rosto ficam de fora).
Outra hospedagem que se destaca em meio ao luxo de Dubai é o Armani, um hotel de grife que funciona no Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo. Tudo nele foi pensado e concebido pelo estilista italiano Giorgio Armani (além de Dubai, há um outro hotel da mesma rede apenas em Milão, na Itália). Diferentementemente da maioria dos hotéis de Dubai, o Armani é suntuoso, mas sem exageros. A decoração dos 160 quartos exibe modernidade e luxo na medida certa. Mesmo sem se hospedar lá, é possível (e recomendável) jantar em um dos seus oito concorridíssimos restaurantes.
Menos requintado ; e, consequentemente, mais em conta ; é o Atlantis The Palm, um megarresort construído sobre uma ilha artificial em forma de palmeira. Com excelentes acomodações, o hotel oferece 1.539 quartos, praia de águas cristalinas, um parque aquático com vários toboáguas e uma baía onde é possível vivenciar algo único: nadar com golfinhos amestrados. Mas os preços da experiência são salgados como a água, a partir de R$ 310 por pessoa para quem estiver hospedado ou R$ 395 para os não hóspedes. Há ainda vários restaurantes, incluindo o Nobu, do mais renomado sushiman do mundo, o japonês Nobuyuki Matsushita. Seu sócio na empreitada é o astro de Holywood Robert de Niro.
Culinária
Além dos hotéis, a culinária de Dubai é de encher os olhos. Há restaurantes das mais variadas cozinhas: iraniana, libanesa, indiana, grega, italiana, mediterrânea, marroquina, polinésia e de onde mais você imaginar. E aqui vai uma importante dica: como o islã não permite o consumo de álcool, apenas nos hotéis e em alguns restaurantes autorizados pelo governo é possível consumir bebidas. Fora desses locais, só dá para beber nas casas dos estrangeiros, que também precisam de uma licença especial para poder comprar vinho, cerveja ou uísque.
Não deixe de conhecer o restaurante indiano Nina, que fica no requintado hotel One. Um lugar charmoso, que proporciona ao turista uma experiência única de sabores. O outro é o At.mosphere, que, além de um cardápio de dar água na boca, oferece a vista mais privilegiada de Dubai. Instalado no Burj Khalifa, é o restaurante mais alto do mundo, a 442 metros do chão. Para nós, uma facilidade: a gerente do At.mosphere é uma simpática brasileira.
Dubai em números
- US$ 54,6 mil é o PIB per capita
- 32; melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo
- 2,2 milhões de habitantes
- 7,5 mil táxis
- 30 shoppings