Com uma economia completamente aberta e um comércio livre de impostos, Dubai se consolidou como uma das mecas do consumismo mundial. Dentre os 30 shoppings, destaca-se o Dubai Mall (www.thedubaimall.com), o maior centro de compras da terra. Ele soma 1,2 mil lojas, incluindo as luxuosas Chanel, Louis Vuitton, Fendi, Dolce, Christian Louboutin, Gucci, Herm;s, Manolo Blahnik, Givenchy, Valentino, Kenzo, Rolex etc. Para se ter uma ideia da grandiosidade, foram consumidos US$ 20 bilhões em sua construção.
Embora menor, o Mall of Emirates (www.malloftheemirates.com) não fica muito atrás em termos de grandiosidade. O segundo maior shopping do mundo tem 520 lojas. Mas o que mais chama a atenção é uma pista de esqui de 400 metros de comprimento, com neve de verdade e temperaturas abaixo de zero. É estranho, mas você poderá dizer a seus netos que esquiou ou andou de snowboard em pleno deserto.
Há diversos outros shoppings, galerias e megalojas espalhadas pela cidade, incluindo até a parisiense Galeries Lafayette ou a Toys R Us, rede norte-americana que vende brinquedos a preços de enlouquecer qualquer adulto. Mas o consumismo de Dubai não vive apenas dos shoppings. Não deixe de pegar um abra, como são chamados os tradicionais táxis aquáticos, para atravessar o riacho entre Bur Dubai e Deira, uma parte mais antiga da cidade, onde fica o comércio de rua.
Mercadões
O Gold Souk é um mercado de ruas estreitas. Reúne incontáveis lojas que vendem colares, anéis e braceletes em ouro de todos os quilates e preços. Também há lojinhas que oferecem os tradicionais lenços de seda ou lã. Os vendedores, simpáticos, com seu ;Hello, my friend; carregado no sotaque indiano, estão sempre dispostos a negociar.
[SAIBAMAIS]Perto dali, o Deira Souk, também conhecido como mercado dos temperos, oferece uma infinidade de especiarias e doces. Não deixe de experimentar algumas iguarias, como pistaches temperados ; o com açafrão é delicioso ; ou damascos vindos da Síria. Para quem gosta de cozinhar, há todo tipo de tempero, incluindo as flores de açafrão iraniano, que custam uma pequena fortuna no Brasil.
Diferentemente dos shoppings, onde os preços são fixos, nesses mercados de rua é preciso barganhar, e muito. Não raro a mercadoria sai pela metade do primeiro preço pedido pelo vendedor. Ou seja, não é piada, a pechincha faz mesmo parte da cultura local. A moeda local é o dirham. Um dólar equivale a 3,6 dirhams. Para não precisar de uma calculadora, basta dividir por dois os preços locais para descobrir o equivalente na moeda brasileira. (MT)