postado em 18/01/2012 08:00
;Em dezembro de 2009, participei de um concurso promovido pelo grupo de restaurantes Dona Lenha, o qual tinha como tema elaborar uma frase sobre os sabores da culinária mediterrânea. Em janeiro de 2010, soube que tinha vencido e o prêmio era uma viagem à Grécia! De avião, com hotel em Atenas, tudo pago por uma semana e direito a acompanhante... O operador de turismo do grupo me sugeriu ir de navio para a Grécia e aceitei na hora, pois a proposta era interessantíssima: navegar pelo Mediterrâneo oriental saindo do porto de Veneza, no navio Costa Victoria. Em outubro de 2010, eu e minha mulher fomos de avião do Brasil à Europa. Depois de sair de Veneza, passamos por Ancona (Itália), Dubrovnik (Croácia), Corfu, Santorini, Mikonos, Paros e, finalmente, o porto de Pireus, em Atenas, Grécia.[SAIBAMAIS]Ao embarcarmos no navio, nos surpreendemos com o luxo e a tecnologia, tudo funcionando em prol do ócio, do prazer e da satisfação de uma viagem por mar. Hospedamo-nos num camarote situado no 12; andar, do qual tínhamos uma vista maravilhosa da janela e dos tombadilhos na proa. A alimentação a bordo era farta e variada, e os espetáculos noturnos, de gala e entretenimento sem igual, não obstante haver mais de 3 mil pessoas a bordo. Interessante foi a quantidade de camareiros brasileiros, a maioria jovens, atenciosos, prontos para fornecer qualquer informação...
Quando do treinamento para evacuação ; obrigatório para os passageiros ;, tive a impressão de que jamais num navio moderno, cheio de aparatos técnicos sofisticados, tão grande, parecendo mais uma cidade flutuante, haveria algum perigo iminente. Jamais se imagina que ele seja capaz de afundar ou que possa haver um acidente a bordo.
Hoje nos deparamos com esse acidente do navio Costa Concordia, aparentemente causado por erro humano. No entanto, apesar desta tragédia recente, viajar a bordo nesses colossos dos mares vale a pena, e creio que as companhias de navegação de turismo hão de implementar cada vez mais regras e mecanismos de segurança. Pois nada como saborear um drinque ao luar no tombadilho de um navio, tendo o mar prateado à sua frente...;
Amadeu J.S. Tavares, economista