postado em 07/03/2012 07:00
A pouco mais de 40km da Cidade do México, está uma das maravilhas arquitetônicas do mundo antigo. Encravadas em um vale de 600km2, as ruínas da cidade de Teotihuacán são o que restou da mais importante e desenvolvida zona urbana dos tempos pré-hispânicos, com mais de 180 mil habitantes em sua época áurea. O sítio arqueológico, declarado patrimônio da humanidade pela Unesco em 1987, consiste no ponto turístico campeão de visitações no país (o número mais recente, de 2010, é de 1.925.100 visitantes, segundo o Visit Mexico).
A arqueologia mexicana é relativamente nova, pesquisa-se há cerca de 100 anos. Tampouco existem muitos registros escritos sobre os tempos em que a cidade era habitada. A maior parte das descobertas históricas se baseia somente nos resquícios encontrados. Sabe-se que a cidade ocupou 24 quilômetros quadrados, mas, atualmente, menos de 10% dessas edificações ainda estão de pé. Indícios apontam que Teotihuacán era poliglota: por ali, falava-se zapoteco, mixteco e tarasco, entre outras línguas. O povo mais antigo a viver por ali eram os olmecas, espécie de civilização-mãe de todas as outras que a sucederam. Ao contrário do que se pensa, os astecas descobriram o lugar bem depois, por volta do ano 1.100 d.C.