Com um território pequeno (no Brasil caberiam 206 Suíças), a chamada Confederação Helvética tem uma diversidade enorme, a começar pelas línguas faladas comumente em suas regiões: francês, alemão, italiano e romanche, este último de raiz latina e que conhece, atualmente, uma retomada em sua utilização. O inglês também é quase uma língua oficial, fruto do nível elevado de educação escolar dos seus 7,3 milhões de habitantes. Nada menos de 21 prêmios Nobel emolduram sua história acadêmica.
[SAIBAMAIS]E a diversidade linguística é apenas um espelho do que o país oferece aos turistas, refletindo diferentes costumes culturais, gastronômicos e estilos de vida. Isso se expressa também em variadas ofertas de passeios e compras, das mais simples às mais luxuosas, com destinos tranquilos e também de ousada aventura. Trens modernos ligam as cidades, que transportam seus cidadãos em bondes de charme antigo; autoestradas deslizam pelos vales; e trilhas serpenteiam pelas montanhas. Centros avançados de pesquisa científica são um orgulho do país, enquanto artesãos fazem chocolates divinos, moldam queijos ou montam as intrincadas peças de seus famosos relógios.
E para quem viaja até lá, nunca é demais lembrar que a Suíça é o país onde o ensino da arte da hospitalidade se tornou conhecido em todo o mundo como símbolo de excelência, oferecendo desde palácios históricos a hotéis butiques, passando pelos tradicionais até os mais pitorescos, encravados nas montanhas.
Os cantões
Para entender um pouco dessa heterogênea identidade, o primeiro ponto é lembrar que a diminuta Suíça é formada por nada menos que 26 cantões, como são chamados os estados que têm ampla autonomia. O surgimento dessas áreas deu-se a partir da própria origem do país, que os historiadores situam em 1291, quando os três cantões da denominada Suíça primitiva ; os Waldst;ten Uri, o Schwyz e o Unterwald ; se uniram visando à ajuda recíproca.