Para quem não frequentou os bancos escolares do Rio Grande do Sul e, provavelmente, não conhece a história do estado, o Parque Gaúcho (ou museu) é uma ótima opção de visita. No próximo mês, ele completa um ano de funcionamento na região rural de Gramado. O ainda novo empreendimento é uma proposta de resgate antropológico da formação do gaúcho e se sai muito bem em seu propósito. Ocupa uma área de 120 mil metros quadrados, de onde se pode ver as montanhas e matas que circundam o lugar. De cara, o visitante fica sabendo que o sangue indígena é parte essencial na formação do homem dos pampas, sejam eles brasileiros, uruguaios ou argentinos.
[SAIBAMAIS]A história remete aos anos de 1700, quando começava o século 18. O parque conta com Memorial do Gaúcho, restaurante temático, arena de shows e domas, programa de resgate de animais crioulos, galpão mirim, área lúdica que ensina tradições gaúchas especialmente para as crianças, horta orgânica, herbário, espaço para exposições de arte gaúcha, mangueira para apresentações da lida campeira e palco para shows artísticos.
O projeto levou seis anos para ser concluído e é resultado de muita pesquisa, de acordo com seu empreendedor, o médico e empresário Marcos Gomes. ;Queremos que o visitante entre no memorial e seja remetido ao período de formação do gaúcho e conheça como começou a história do homem dos pampas;, afirmou Gomes. Em 60 mil metros quadrados de área construída, as matérias-primas são pedra basalto e madeira, que dão uma cara rústica ao lugar.