postado em 05/12/2012 10:20
Antes de mesmo começar, os construtores do hotel de campo Vila Velluti tinham como ideia preservar espécies nativas da flora e da fauna ; e para tanto, planejavam pôr ninhos artificiais para chamar araras, por exemplo. Elas não vieram ainda, mas dois ;hóspedes; se aproximaram logo que foi erguida a primeira parede: um barulhento casal de maritacas (ave da mesma família dos papagaios e dos periquitos). Cinco anos depois, elas estão lá, fazendo barulho, alimentando ainda mais de vida o simpático refúgio e, claro, sendo os únicos locatários do ninho de madeira.
Elas viraram uma espécie de mascote do Vila Velluti. Mas há bicho para todo gosto: bem-te-vis que tomam banho de piscina todas as tardes e, pelo menos garante o dono, Paulo Gontijo, veadinhos e até uma onça. Bem, o hotel fazenda não tem uma preocupação de ser um zoo, claro. Mas vê-se a todo instante as casacas-de-couro que constroem um ninho em frente ao restaurante, joões-de-barro e os domesticados burros, cavalos, boi, vacas e ovelhinhas (quase todas negras).
O Vila Velutti não pretende ser um horto. Mas quando donos e funcionários têm a iniciativa de identificar determinados tipos de plantas, passa aos visitantes a impressão de zelo e carinho com elas. Lá, há espécies comuns ao cerrado, como o ipê-amarelo. Na plaquinha ao lado, os adultos sabem que ela é da família tabebuia serratifolia e também chamada de Pau-d;arco amarelo; as crianças, por sua vez, descobrem que ;minha madeira é dura e resistente; e que ;já fui muita usada em obras civis, mobiliário e pisos;. A meninada também sabe que o chá da pitangueira ;é digestivo; e que existe uma planta chamada bosta-de-rato, adequada para o paisagismo por sua bela floração, e outra conhecida como pimenta-de-macaco.