postado em 26/12/2012 08:26
As curvas acentuadas dessa anfitriã são formadas pelos bancos de areia que o vento esculpe em suas paisagens. As madeixas voam verdes nas palmas dos coqueiros e ela se veste em diferentes tons de azul do mar. Os 427 anos rendem muitas histórias ; como a terceira capital mais antiga do Brasil ; e, valentia, claro, para defender o povo simples contra a seca no sertão, na temperatura mínima de 22 ;C. Há muito, não chamava a atenção entre as vizinhas Natal e Recife.
Agora, está mais aberta a quem quer visitar essa beleza. E que receptividade! São 140 meios de hospedagens, entre hotéis e pousadas, em todo o estado. A região superior seduz com o litoral norte, mas são as partes baixas, quase inexploradas, que fascinam os que se aventuram a conhecê-la, é a vez do litoral sul. Além disso, é prendada: exibe rendas, bordados, mantas, cerâmicas e até tecidos de algodão colorido. Serve bem a mesa com delícias, como tapioca, buchada de bode, camarões e lagostas. Sua fertilidade faz nascer de mangaba a coco amarelo em tempos de chuva.
Para agradá-la, vale dizer que ela gosta de dançar ao som do triângulo, da sanfona e da zabumba, e da musicalidade de Zé e Elba Ramalho, Jackson do Pandeiro, Geraldo Vandré; Ganhou os poemas de Augusto dos Anjos, romanceou com José Lins do Rêgo e inspirou Ariano Suassuna. A Paraíba quer mais: atrair novos admiradores; Não será difícil.