Turismo

Melhor forma de conhecer a Antártida é por meio de navios de cruzeiro

Cerca de 45 embarcações passam pela região de novembro até março. Apesar da dificuldade de se chegar, local atrai cerca de 35 mil visitantes anualmente

Renato Alves
postado em 27/02/2013 09:50
Estação científica russa na Baía do Almirantado: igreja ortodoxa construída no topo dos morros é única do planeta e uma das atrações em terra no continente menos explorado no mundo
Antártida ; Um século após os primeiros navegadores identificarem a Antártida, o continente continua sendo o lugar mais selvagem da Terra. Pisar nele é para poucos. Mesmo com os avanços tecnológicos, são necessárias logística e infraestrutura adequadas, além de disposição, paciência e um estômago forte. Os voos limitam-se praticamente às forças aéreas. Aos turistas, o único caminho passa pelo Drake, o trecho de mar mais temido do mundo. As longas e cansativas horas em navio e bote são recompensadas pelo cenário e a façanha de passear por um dos mais hostis e menos explorados destinos do planeta.



O Correio chegou à Antártida em uma expedição da Marinha, com jornalistas, militares e cientistas brasileiros. Os repórteres, os fotógrafos e os cinegrafistas foram os primeiros a desembarcar na Estação Comandante Ferraz após o incêndio que destruiu 70% das instalações, em 25 de fevereiro de 2012. A jornada teve início em Punta Arenas, no extremo sul do Chile. Lá, embarcamos em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Os aviões C-130 (Hércules) da FAB pousam na base chilena Eduardo Frei, levando também suprimentos, entre outubro e fevereiro. Mas esse trajeto de 1,2 mil quilômetros, em um voo de três horas, só é feito quando o clima permite.

Cerca de 45 embarcações passam pela região de novembro até março. Apesar da dificuldade de se chegar, local atrai cerca de 35 mil visitantes anualmente

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