postado em 03/04/2013 08:49
Depois da revolução que pôs fim aos quase 30 anos do regime de Hosni Mubarak, em 2011, o Egito passa por uma série de mudanças que pretendem ajustar a forma de governo. O rumo de tais transformações ainda é incerto, mas a região busca uma identidade como um país islâmico moderno.
Segundo a Embaixada da República Árabe do Egito, não há recomendação especial para quem queira visitar o país e o clima é de segurança para o turista. Em 2012, a região recebeu 17% a mais de visitante em relação a 2011. ;Podemos nos aproximar dos números de 2010 no fim de 2013. Esperamos abrir o caminho para o retorno dos visitantes;, afirmou Hisham Zaazou, ministro do Turismo para a Reuters.
O ministro também pretende instalar câmeras ao vivo nos principais pontos turísticos do país para mostrar que as cidades têm condições de receber os visitantes com segurança. ;Isso trará mais credibilidade. Quando os turistas virem (pela internet), eles vão vir;, disse, em entrevista à CNN.
No aeroporto do Cairo, a capital do país, é possível estabelecer contato com a agitação da cidade que recebe, o tempo todo, gente de vários cantos do mundo. Ao desembarcar, a primeira providência é a retirada do visto, que pode ser feita com facilidade, por US$ 15, no mesmo guichê onde se compra a moeda local, a libra egípcia. Há a possibilidade de antecipar o visto no Brasil, na embaixada do Egito, em Brasília, mas o custo e a burocracia são maiores. Com o documento em mãos, é hora de enfrentar longas filas na imigração para receber o carimbo no passaporte e retirar a bagagem. Se um serviço de turismo foi contratado, o guia estará à espera com transporte até o hotel. Caso contrário, a solução é começar a praticar a negociação com os taxistas. Aliás, negociar é a palavra-chave entre os comerciantes e os prestadores de serviço.