postado em 17/04/2013 09:17
Ele dorme na companhia de Ademilde Fonseca, acorda com Jorge Goulart, conversa com Nora Ney, toma um trago com Vicente Celestino e Gilda de Abreu. Wolney Porto, 63 anos, vive entre lembranças. ;Casar para quê? Tenho esses meus amigos aqui. Casei-me com esse acervo. Ele é meu balão de oxigênio;, confessa o solteiro convicto. As últimas peças doadas para o museu, que conta uma parte fundamental da história da música brasileira, foram de Ademilde, que morreu em 27 de março de 2012. Entregues pela filha, os vários vestidos usados por uma das maiores cantoras de chorinho do Brasil foram colocados numa sala onde Wolney vê TV e descansa.
Quando questionado sobre preferências, o curador do Museu Vicente Celestino não disfarça as lágrimas que chegam ligeiras. ;Todos foram mitos da música popular brasileira. Havia uma harmonia muito grande entre eles. Não se preocupavam em guardar nada e não se incomodavam com o sucesso;, diz.
Quando questionado sobre preferências, o curador do Museu Vicente Celestino não disfarça as lágrimas que chegam ligeiras. ;Todos foram mitos da música popular brasileira. Havia uma harmonia muito grande entre eles. Não se preocupavam em guardar nada e não se incomodavam com o sucesso;, diz.