Enólogos do mundo inteiro são unânimes em dizer que os vinhos canadenses têm um potencial imenso. O problema principal seria o clima muito frio do país. Mas, especificamente, as videiras de Ontário contam com uma ajudinha. Ou melhor, duas: os lagos Ontario e Erie fazem com que as temperaturas mais baixas não cheguem com tanta força na região. Não à toa, a província é o local mais antigo do cultivo de uvas em terras canadenses, desde 1866.
[SAIBAMAIS]Mas foi nos últimos anos que a produção agrícola se transformou em vinho e começou a tomar conta do país. É verdade que quase todas as garrafas feitas lá são consumidas pela própria população ; 75% do vinho produzido é consumido por lá, com 13 litros por cabeça ao ano, tornando o país o quinto mercado mundial, atrás de Chile, Uruguai, Argentina e França.
Entretanto, em se tratando de um público consumidor exigente, a qualidade tem que ser alta. Por isso, produtores e comerciantes criaram um selo, o VQA (Vintners Quality Alliance, algo como Aliança de Qualidade dos Vinicultores). Se existe essa marca na garrafa, a chance de dar errado é mínima. Os destaques são o chardonnay, o pinot noir e o riesling.