Shirley Pacelli
postado em 30/10/2013 10:52
Quem passa uns dias em Londres e conhece o mercado de Camden Lock (camdenlockmarket.com), em Camden Town, famoso distrito em que viveu a cantora Amy Winehouse, ou se perde pelas barracas do Portobello Market (portobellomarket.org), realizado aos sábados em Notting Hill, provavelmente esbarra em milhares de artigos à venda com referências aos trabalhos do artista britânico Banksy. De camisetas a adesivos e ímãs de geladeira, os produtos fazem os olhos dos amantes da arte urbana brilharem.Banksy é nada menos que um dos mais famosos grafiteiros do mundo. O que o torna ainda mais mítico é o fato de permanecer no anonimato. Mas muito melhor do que levar um suvenir dele para casa é ver, ao vivo, uma das obras. Bristol, a 190 quilômetros da capital inglesa, é a cidade onde ele nasceu e se transformou na lenda que é hoje, tendo murais vendidos em leilões (a contragosto) por até 200 mil libras esterlinas (R$ 722 mil). Depois de persegui-lo durante um tempo, hoje, há orientações da prefeitura, inclusive, para não apagar os grafites.
Com grande vocação para a cena hip-hop, Bristol já foi chamada de capital do grafite europeu pelo fotógrafo Stephen Morris, no livro Off the wall. E ele tem razão: basta dar uma olhada no site Bristol Street Art (bristol-street-art.co.uk), que mapeia as obras. São centenas de murais espalhados por regiões como Stokes Croft, St. Pauls e Gloucester Rd.
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