postado em 05/02/2014 09:35
A maneira mais barata de chegar a Olinda, a partir do Recife, é de ônibus. São várias opções de linhas que passam pelas principais vias da capital, como as avenidas Agamenon Magalhães, Cruz Cabugá e Conde da Boa Vista. Para ir até lá, pegue o ônibus Amparo, em frente ao Parque 13 de maio. A passagem custa R$ 2,15, e a viagem dura cerca de 20 minutos com o trânsito livre. Desça em frente ao Mercado Eufrásio Barbosa, no Varadouro, para começar o roteiro subindo pela prefeitura da cidade. Chegando ao Sítio Histórico, é bom deixar toda a preguiça de lado e seguir a pé. O legal é curtir o clima de cada rua, descobrir detalhes na arquitetura das casas e conversar com os moradores. Por isso, sapatos confortáveis e uma garrafinha de água são indispensáveis.
Mosteiro de São Bento
Endereço: Rua São Bento, s/n
Funcionamento: todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h. Aos domingos, às 10h, há missa com canto gregoriano
Entrada gratuita
A primeira parada é o Mosteiro de São Bento, construído em 1586, logo no início da colonização portuguesa no Brasil, e que fica bem na entrada do Sítio Histórico. No século 17, o mosteiro foi destruído nos conflitos com os holandeses e teve a reconstrução concluída apenas 100 anos depois, ganhando traços barrocos. Basta circular pela igreja para perceber a riqueza de detalhes. O forro é todo ornado com motivos florais, o altar-mor tem influência barroca, neoclássica e rococó. As partes de madeira são todas revestidas em ouro. A sacristia é a mais rica das igrejas de Olinda, repleta de talhas douradas, espelhos de cristais e painéis ilustrando a vida de São Bento.
Espaço Tiridá
Endereço: Rua São Bento, 344
Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 17h
Entrada: R$ 2
Os mamulengos, bonecos de ;mão mole;, compõem o acervo inteiro do museu, único no país a se dedicar exclusivamente a eles. O espaço guarda mais de 1.500, sendo alguns do século 18. Cada um dos personagens leva a um universo cênico diferente, fazendo imaginar que peças eles estrelaram. Tiridá é o nome de um boneco professor, criado pelo Mestre Ginu, e simboliza a sabedoria popular. No espaço, estão presentes os trabalhos de diversos mestres bonequeiros da Zona da Mata pernambucana.
Mercado da Ribeira
Endereço: Rua Bernardo Vieira de Melo, s/n
Funcionamento: todos os dias, das 9h às 18h30
Entrada gratuita
Construído no fim do século 17, o Mercado da Ribeira funcionou como antigo mercado de carne, farinha, peixes e escravos. O casarão é característico do Brasil Colônia, com piso em tijolos e terraços com colunas. O telhado conta com três camadas de telhas (eira, beira e tribeira), o que na época era sinônimo de poder e riqueza. O mercado passou por uma restauração no estilo original e, hoje, abre espaço para lojas de artesanato. Podem ser encontrados suvenires, peças de barro, renda, couro e palha e as típicas máscaras carnavalescas de papel machê.
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar,.