Shirley Pacelli
postado em 09/04/2014 09:38
De olho nas previsões do site da Nasa, equipado com câmera profissional e oito camadas de roupa, o comerciante Marco Aurélio Brotto, 43 anos, de Curitiba (PR), sai à caça de auroras boreais pelo mundo. A fixação veio depois de uma viagem frustrada para o Alasca, em 2008. ;Fui na época errada e no lugar errado;, diz. Sem desistir do objetivo, três anos depois, foi a Tromso, na Noruega. Contratou um guia pela internet e estava ansioso para, enfim, ver o fenômeno. Não deu certo. Uma tempestade de neve atingiu a cidade norueguesa, onde as temperaturas beiravam os 17;C negativos. Durante uma semana, não daria para ver um palmo além do nariz.
Mas Marco não se deu por vencido. Pegou um carro e foi para uma cidade próxima. Lá, embarcou em um ônibus de uma linha especial para ver a aurora. Quando já estavam quase voltando sem as luzes darem o ar da graça, um russo ao lado dele apontou o fenômeno que, enfim, havia aparecido. Deu para curtir só um pouquinho. Não satisfeito, ele voltou de carro ao local às 3h da manhã e foi presenteado pelo esforço: ;Ela veio forte, bonita, ficou dançando na minha frente;, lembra.
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