Carlos Marcelo/Estado de Minas
postado em 23/04/2014 08:51
Uma subida íngreme, em calçamento de pedra, leva o visitante até a Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios. Antes mesmo de ultrapassar a entrada, dá para perceber que o esforço foi recompensado: a visão panorâmica da Vila dos Remédios, onde a ilha principal do arquipélago começou a ser povoada, já vale a caminhada. E é só o começo da viagem ao passado de um paraíso brasileiro.
[SAIBAMAIS]De formação vulcânica, o arquipélago de Fernando de Noronha foi descoberto por Américo Vespúcio durante expedição exploratória realizada em 1503. ;O paraíso é aqui!”, teria exclamado o navegador italiano, a serviço dos portugueses, ao desembarcar e depois detalhar o que encontrou em carta considerada por historiadores como o relato mais antigo sobre o arquipélago: ;Esta ilha é desabitada, com muitas águas doces e correntes, infinitas árvores e tantas aves marinhas e terrestres que eram inumeráveis e tão familiares que se deixavam apanhar com a mão;.
No ano seguinte, o financiador da expedição, o português Fernão de Noronha, ganhou o direito de exploração do território. O nome do fidalgo foi utilizado para denominar o pedaço de terra cercado pelas águas profundas do Oceano Atlântico e cobiçado também por franceses e holandeses, que chegaram a ocupar a ilha antes da consolidação do domínio luso, em 1737, com a construção da Vila dos Remédios e do início da implantação de um sofisticado sistema de defesa.
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