postado em 11/06/2014 08:14
Zagreb ; Como país, a Croácia é um bebê: somente em 1991, ao se separar da já estropiada Iugoslávia, ganhou a prerrogativa de ter bandeira e a seleção de futebol que enfrenta amanhã o Brasil na abertura da Copa do Mundo. Esse bebê, porém, não é chorão: há mágoas, sim, com os sérvios e com os bósnios, que o atacaram violentamente, e com países ricos que lhe fecharam as portas ; caso da Rússia, por exemplo. Mas a felicidade de ter um lugar: outrora ocupado por bizantinos, romanos, soviéticos, para chamar de seu é evidente no rosto de cada jovem abaixo dos 30 anos ou mesmo dos sessentões que bancaram, voluntariamente, a resistência na guerra de 1991 e 1992. E mais: em novembro do ano passado, a Croácia foi aceita na União Europeia e já expõe orgulhosamente a bandeira azul-estrelada da UE ao lado da sua em dezenas de edifícios públicos.
O turismo croata cresce num ritmo superior a dois dígitos anualmente. Somente no ano passado, por exemplo, foram visitar o país mais de 60 mil brasileiros, o dobro do ano anterior. Como ainda não adotou o Euro, os preços ainda são ótimos: 10 kunas valem 1,32 euro ; ou uns R$ 4. Uma pivo (cerveja) local custa apenas 2 ou 3 euros. Sim, em nenhuma das seis cidades visitadas foi possível se sentir ;roubado; ou ;achacado; por restaurantes, lojas e hotéis.
Por falar em hotelaria, a cada trimestre surge um novo empreendimento, de qualidade superior. O povo, ao contrário de cidades turísticas sempre cheias, como Veneza ou Roma, na vizinha Itália, é simpaticíssimo. E adora brasileiros ; talvez não apenas amanhã, dependendo do resultado de Brasil e Croácia, jogo que abre em São Paulo a Copa do Mundo de 2014. Independentemente dessa partida, que só servirá para entrar no rol das efemérides futebolísticas das duas nações, uma conclusão: dê um jeito de visitar a Croácia. É muito melhor do que você imagina.
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