Turismo

Tour no Cairo deve incluir museus para entender os três períodos faraônicos

Nos mercados, como o Khan El-Khalili, o turista pode comprar papiros e joias. Não perca ainda os bairros murados e, claro, os restaurantes típicos

Juliana A. Saad, Especial para o Correio
postado em 16/07/2014 09:56
Cairo - Não dá para passar pelo Cairo sem notar o caos do trânsito e Rio Nilo - que, ao longo dos seus 6.650km de extensão, concentra, em torno dos seus férteis vales e delta, cerca 90% da população de 79 milhões de egípcios. Na capital, vivem quase 9 milhões de pessoas - e ela exibe muitos pontos de interesse, como a Praça Tarhir (com seus grafites que contam muito da história recente do país), o Museu do Cairo, o mercado Khan El-Khalili e as famosas Esfinge e Pirâmides em Gizé. E mais: restaurantes, teatro e vida noturna surpreendem quem não conhece os egípcios, que são notórios no mundo árabe por sua devoção à cultura e ao entretenimento (o país é foco irradiador do cinema, literatura e música árabes). O Centro Histórico do Cairo foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1979, com o nome de Cairo Islâmico, e inclui, além da cidadela de Saladino e das várias mesquitas da região, o bairro cristão Copta.

Museu Egípcio do Cairo

Guarda tesouros da civilização em um edifício de 1902 que parece estacionado no tempo. Os dois andares de construção neoclássica em plena Praça Tarhir alojam mais 130 mil artefatos e peças da antiguidade, com especial atenção aos três períodos do Egito faraônico ; o Antigo Império (2575-2134 a.C.), o Médio (2040-1640 a.C.) e o Novo (1550-1070 a.C.).



[SAIBAMAIS]O 2; andar tem como destaques a tumba de Tutancâmon, descoberta em 1922 no Vale dos Reis, em Luxor, pelo arqueólogo norte-americano Howard Carter, financiado pelo inglês Lord Carnavon. Ali se pode ver a múmia de Tutancâmon, com os sarcófagos e as caixas que os guardavam (encaixados um dentro do outro).

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