postado em 08/10/2014 09:34
Antigamente conhecido pela quantidade de matadouros e fábricas de processamento de carnes, o Meatpacking District de Nova York é, hoje, cenário de diversos restaurantes e lojas de grife. ;É um dos bairros mais vibrantes e fashions da cidade, cheio de história, deliciosos restaurantes, atrações e hotéis estilosos. Meatpacking District é ideal para passear durante o dia ou se divertir durante a noite;, afirma Fred Dixon, presidente e CEO da NYC & Company, entidade que faz a campanha NY bairro a bairro, divulgando, a cada mês, espaços interessantes, alternativa a pontos turísticos carimbados. Afinal, tem gente que vai a Nova York, não se contenta, vai de novo e outra vez. E, a cada uma delas, é possível descobrir um ângulo novo da cidade.
Os 20 quarteirões do Meatpacking District, situado a oeste de Manhattan, tendo o Chelsea Maket a norte e a Horatio Street ao sul, têm movimento durante 24 horas. Estúdios de moda e de designer gráfico, arquitetos, artistas e sedes de empresas de indústrias criativas invadiram a área, que conserva algumas características originais, como prédios de tijolinhos e ruas de pedra.
Meatpacking District vive situação que a gente verifica em várias cidades do mundo, onde regiões originalmente ocupadas por alguma atividade econômica entram em decadência, seguindo-se o barateamento de aluguéis. Passado algum tempo, o lugar é redescoberto, reocupado, reinventado e vira point. Geralmente, os preços voltam a subir.
Em Vancouver, no Canadá, isso ocorreu em Gastown, onde começou a cidade. O Beco do Sangue (Blood Alley) era também uma região de açougueiros e, hoje, é ocupado com bares, restaurantes e estúdios. No Brasil, um exemplo é a Vila Madalena, em São Paulo, com seus famosos bares, lojas, restaurantes e padarias gourmets.
Destaques do bairro
Os bairros e seus destaques divulgados pela iniciativa Neighborhood x Neighborhood (bairro a bairro) são escolhidos em conjunto com os líderes das comunidades e com os mais de 2 mil membros da NYC & Company. A campanha foi desenvolvida para destacar a diversidade que os cinco distritos de Nova York (Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens e Staten Island) oferecem, incentivando que as pessoas conheçam lugares fora do eixo turístico.
A maçã verde-amarela
A cidade de Nova York viu o número de brasileiros crescer cerca de 10 vezes em 10 anos (entre 2003 e 2013), passando de 75.700 para 895 mil visitantes. Cresceu o poder aquisitivo, o que possibilitou mais viagens no período, mas também o governo americano apostou no filão e facilitou o processo de concessão de vistos. A grande maioria (98%) vai às compras, movimentando a economia da cidade. Segundo o NYC, brasileiros são o principal público dos shoppings e outlets.
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