Juliana A. Saad, Especial para o Correio
postado em 05/11/2014 11:07
O Atacama cobre cerca de 100 mil km no norte do Chile e chega até a fronteira do Peru e da Bolívia. Com altitudes que variam entre 2,2 mil metros a 6,8 mil metros, é considerado o deserto mais alto e seco do mundo. A explicação é simples: embora o Chile esteja na costa do Oceano Pacífico, a altura da Cordilheira dos Andes impede a passagem das correntes marítimas e, com isso, as nuvens úmidas descarregam o conteúdo antes de chegar por lá, deixando a localidade sem chuva por cerca de 300 dias ao ano.
Devido à limpidez da região, ela exibe um dos mais esplêndidos pores do sol do mundo. Planeje assistir ao espetáculo em lugares diferentes a cada dia ; seja no alto das dunas do Vale da Morte ou no Parque Nacional dos Flamingos com a Laguna Chaxa e o Vulcão Lascar ao fundo. São momentos de reverência à natureza que ficarão colados em sua retina para sempre.
Para chegar ao Atacama, são 4 horas de voo até Santiago, com direito a sobrevoar a magnífica Cordilheira dos Andes e os cumes nevados da cadeia montanhosa que se estende de norte a sul da costa oeste da América do Sul. Uma conexão de duas horas liga a capital chilena a Calama, no norte do país. A cidade está encravada na Província de Antofagasta e abriga o maior aeroporto da região, servindo de porta de entrada para o deserto.
De Calama a San Pedro de Atacama, vilarejo que é ponto cardinal para os viajantes, leva-se cerca de uma hora de carro na Ruta 23 ; uma autoestrada alucinante no meio do deserto, pontuada por turbinas eólicas em forma de cataventos que geram a energia que alimenta a região ; para percorrer os 104km que as separam.
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