Juliana A. Saad, Especial para o Correio
postado em 24/12/2014 10:52
Viena provoca uma forte impressão ao viajante que desembarca ali, não somente pelos mercados de Natal que alegram as ruas da cidade, mas primordialmente, pela arquitetura marcada por edifícios barrocos, góticos, art nouveau e modernistas que, somados aos projetos contemporâneos, desenham o contorno urbanístico da cidade e dão a ele tempero heterogêneo e ar elegante. Essa capital europeia, recheada de história, revela-se encantadoramente atual com bares, galerias, lojas e designers ultramodernos. A vibração cultural expressa em museus, palácios, cafés e atrações musicais pauta o ritmo da cidade. Parques e jardins imperiais que fazem do tecido urbano, como o Volksgarten (Jardim do Povo) localizados em frente ao Palácio de Hofburg, ou o Parque Prater. Ciclovias bem-resolvidas e um sistema de transportes públicos de primeira qualidade tornam a vida dos vienenses e dos viajantes extremamente prazerosa.
Música
Se você gosta de música, essa é a cidade certa. Viena é conhecida como berço da música e de compositores como Beethoven, Haydn e Mozart (dos vários endereços que o compositor ocupou na cidade, o único que sobreviveu foi o apartamento em que viveu entre 1784 e 1787 e pode ser visitado). Não deixe de ir à Ópera de Viena (Wiener Staatsoper), que é uma atração por si só. O edifício, um dos primeiros do Ringstrasse, foi inaugurado em 1869 com a ópera Don Giovanni, de Mozart, e teve no seu comando nomes como Gustav Mahler, Richard Strauss e Herbert von Karajan. São cerca de 200 espetáculos por ano, entre óperas, concertos, balés etc.
Musikverein
Imperdível também é Musikverein, considerada uma das três mais belas casas de concerto do mundo e sede da Orquestra Filarmônica de Viena, conhecida mundialmente por sua arquitetura acústica e uma programação excelente o ano inteiro. São célebres os Concertos Mozart, uma forma clássica de apreciar o gênio em sua casa e o Concerto de Ano-Novo, no primeiro dia do ano.
Sigmund Freud Museum
A casa na qual o fundador da psicanálise morou em Viena por 47 anos ; de 1891 até se mudar para a Grã-Bretanha em 1938, após a anexação da Áustria pela Alemanha na Segunda Guerra ; foi transformada em museu e também pode ser visitada.