Turismo

Inverno alpino com belas paisagens e muita adrenalina

Para quem é amante dos esportes na neve e pretende aproveitar a estação mais fria da Europa, o Turismo preparou um guia de destinos na França, na Suíça, na Áustria e na Itália

Igor Galo - Especial para o Correio
postado em 20/02/2015 14:41

A principal cordilheira centro-europeia abre as pistas para visitantes e moradores do local. As estações de esqui da França, da Suíça, da Áustria e da Itália oferecem, além de centenas de quilômetros de pistas de neve, outras atrações para os viajantes. Nos Alpes, a temporada vai até o fim de abril.

Pequenos povoados com casas de madeira, totalmente cobertas pela neve, feiras e outras paisagens românticas de inverno são os cenários que os viajantes irão encontrar numa das zonas mais exclusivas do continente.
Além disso, os turistas podem curtir a vida noturna, praticar esportes de aventura, relaxar em um spa e escolher entre as várias alternativas de ócio, depois de esquiar. Todas as opções estão a poucas horas de cidades como Innsbruck, Salzburgo, Zurique ou Genebra, o que permite combinar turismo de esqui com compras, excursões de aventura e natureza e visitas a museus. Confira os seis destinos recomendados.

Para quem é amante dos esportes na neve e pretende aproveitar a estação mais fria da Europa, o Turismo preparou um guia de destinos na França, na Suíça, na Áustria e na Itália
O glaciar de LesDiablerets (Suíça)
Situado a 90 minutos de Genebra, a meia hora da cidade olímpica de Lausanne e na beira do lago Lemán, a estação Le Diablerets ; vizinha da famosa Gstaat ; tem um dos maiores glaciais dos Alpes. É possível chegar por meio de um ônibus de neve, veículo adaptado para as condições climáticas.
O lugar também oferece uma área de jogos no alto da pista, passeios de trenó puxado por cachorros e trilhas para caminhadas. Vale a pena visitar cidades próximas, como Lausanne e Montreaux, e dedicar pelo menos uma manhã para visitar o Lago Lemán, também conhecido como Lago de Genebra ; com 72 quilômetros de longitude é o maior da Europa Ocidental. No fim da temporada, já na Semana Santa, essa região tem um agradável clima temperado.

Innsbruck: a capital dos Alpes (Áustria)
Três vezes sede dos Jogos Olímpicos de Inverno, conta com nove estações que formam o denominado Olympia SkiWorld, onde é possível encontrar desde pistas para crianças e famílias até descidas que exigem
um alto nível técnico.
A estação de esqui com maior altitude da Áustria (entre 1.750m e 3.210m acima do nível do mar) e um dos cenários mais importantes para a prática do esporte sobre glaciais ou sobre neve virgem, oferece outras atividades como esqui noturno, patinagem, hóquei no gelo e bobsleigh, esporte olímpico que consiste em realizar um percurso em um trenó em forma de cilindro. A cidade de Innsbruck é uma aposta cheia de boas descobertas, graças a oferta cultural e gastronômica, inclusive nos dias de nevasca. O principal museu da joalheria Swaroski está muito perto de lá.

Para quem é amante dos esportes na neve e pretende aproveitar a estação mais fria da Europa, o Turismo preparou um guia de destinos na França, na Suíça, na Áustria e na Itália
Zermatt: coração dos Alpes (Suíça)
O destino invernal de Zermatt é uma comuna suíça de Cancun de Valais, onde é possível chegar em duas horas em um trem que sai de Zurique. O local é famoso pelo pico Matterhorn, a montanha que é a logomarca da região (e dos chocolates Toblerone). Zermatt conta com 212 pistas de esqui.
No inverno, sempre dependendo do comportamento do clima, é possível dormir em um iglu no topo da montanha, saltar de um helicóptero para esquiar em pistas virgens ou de parapente. Para os visitantes menos ousados, existe a possibilidade de subir, de trem, até o topo para ver a paisagem de dia ou para observar as estrelas à noite.
Gridenwald: a ponta da Europa
Essa estação suíça, localizada a poucos quilômetros da região de Interlagos, conta com o observatório de maior altitude de toda a Europa (3.454 metros acima do nível do mar) com vistas espetaculares dos Alpes e dos 220 quilômetros de pistas de esqui. É possível chegar até o observatório em um trem que atravessa a montanha. Neste inverno, há uma oferta 2x1 em hospedagem e passes em alguns fins de semana fora da alta temporada.

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Sudtirol: esquiar perto de Veneza (Itália)
Tão desconhecida quanto interessante, é a região italiana de Sudtirol, também chamada de Província Autônoma de Bolzano, que conta com mais de 1.000 quilômetros de pistas distribuídas em diferentes estações de esqui, como Alta Badia e Oberrengen. Essa região italiana, de cultura austríaca, também oferece passeios e escaladas nos Alpes durante o inverno e conta com a vantagem adicional de estar a duas horas de carro de Veneza.

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Saltzburgerland: música e esqui (Áustria)
Ao redor da cidade austríaca de Saltzburgerland, conhecida pelo patrimônio histórico e pela cultura musical, encontra-se nada menos que 22 estações de esqui, que podem ser visitadas em um tour diário ou se hospedando em um dos sofisticados resorts localizados aos pés das pistas.
O visitante pode obter um cartão que dá acesso a 2.300 quilômetros de pistas. Como no caso de Innsbruck ou Sudtirol. Esse destino também conta com a vantagem de ter uma grande oferta cultural e várias lojas para compras na cidade, combinando esporte e descanso. É uma excelente opção para passar os dias de mau tempo, quando o clima não permita esquiar.
Casa de gelo
Iglu é uma adaptação do esquimó igdlu, que significa casa. A construção é erguida de forma espiral, com blocos de gelo retangulares. Na entrada principal, é feito um túnel com largura suficiente para a passagem de uma pessoa, mas estreito de forma que o vento não penetre no interior. Na frente dele, é construído um muro de proteção. O iglu é arredondado, em forma de cúpula, para que, quando a neve cair, possa escorregar até o solo. Com o tempo, a edificação fica mais forte. Ao contrário do que se imagina, o gelo é um excelente isolante térmico. Consegue conservar o calor cem vezes mais que o alumínio, por exemplo. Atualmente, esse tipo de construção raramente é usada. A partir do século 17, os esquimós passaram a construir casas de madeira.

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