Viajar ajuda - e muito -a fazer amigos. O que todos já sabem por experiência própria, agora tem base científica numa pesquisa feita pela empresa francesa TNS Sofres. O trabalho foi encomendado pela rede hotéis Mercure e o questionário foi aplicado online em 13 países, para mais de 5,5 mil pessoas entre 16 e 65 anos. Os dados mostram que 56% dos viajantes desenvolveram amizades durante uma viagem. Os brasileiros estão no topo dos relacionamentos, com 84%, seguidos dos chineses (74%), apesar da dificuldade da língua.
O conceito da relação também foi definido pelos pesquisados. Segundo eles, amizade significa o compartilhamento de valores, a ausência de julgamento e a total disponibilidade de um com o outro. A revelação mais importante, no entanto, é comum a todas as nacionalidades: para 83% dos pesquisados, o melhor amigo é a aquele em quem se possa confiar.Os relações de amizade têm se transformado em decorrência das viagens, segundo demonstram os números. A amizade evoluiu e hoje não somos mais amigos apenas daqueles que estão mais próximos.
De acordo com os números, em todos os países pesquisados, o círculo de amizade mais estreito é formado, em média, por três ou quatro pessoas, como confirmam 28% dos brasileiros. Os japoneses, no entanto, revelam dificuldades nos relacionamentos: 16% declararam não ter nenhum amigo mais próximo.
Redes sociais
A pesquisa revelou que os viajantes usam as redes sociais para organizar itinerários, aproveitar dicas e promoções e seguir conselhos de moradores locais de forma a explorar melhor o destino escolhido. Segundo os dados, 45% dos turistas confirmaram buscar informações de amigos de amigos. Destes, 45% para obter boas dicas e 35% para ter alguém próximo para ser acionado em caso de emergência. Um detalhe interessante é que 35% dos australianos fazem esse tipo de contato para perguntar se podem se hospedar em suas casas.