Turismo

Montanha ou praia? Veja o que o destino escolhido revela sobre você

Outra pesquisa mostra que, normalmente, as pessoas ficam mais felizes ao planejar a viagem do que, de fato, viajando

postado em 15/09/2015 09:00

Outra pesquisa mostra que, normalmente, as pessoas ficam mais felizes ao planejar a viagem do que, de fato, viajando

Escolher para onde ir nas férias vai muito além da divulgação dos destinos e daquilo que o bolso pode pagar. Pode indicar traços da personalidade dos viajantes. Pelo menos é o que defende um estudo realizado na Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.

Um grupo de psicólogos indagaou estudantes do ensino médio sobre suas preferências geográficas. Resultado: os introvertidos preferem as montanhas enquanto os extrovertidos optam pela praia. Os pesquisadores também constataram que quem vive em locais montanhosos são, em média, mais introvertidos que os moradores de regiões planas. Como, em geral, é mais fácil curtir a solidão na montanha e socializar no litoral, a conclusão é um pouco óbvia.

Mas o turismo não se divide apenas entre praia e montanha. Então, fica a dúvida: e os que preferem cachoeiras ou os que gostam mesmo é de ambientes urbanos? Em que grupo estão?

Outras descobertas

Uma pesquisa divulgada na revista Applied Research in Quality of Life mostra que as pessoas ficam mais felizes ao planejar a viagem do que quando estão, de fato, viajando. Ela sugere que isso acontece, principalmente, se o itinerário for complexo e cheio de detalhes que podem causar estresse na execução. Ou seja, para encontrar a felicidade no seu destino, o ideal é ser espontâneo(a) e manter uma programação simples.

Outro levantamento feito pelo Project: Time Off, da U.S. Travel Association, revelou, em 2013, uma relação interessante entre carreira e férias. Naquele ano, os trabalhadores estadunidenses perderam 169 milhões de dias de descanso pago, um total de US$ 52,4 bilhões. Ou seja, venderam dias de férias. No entanto, o impacto disso na carreira foi negativo.

Os que não utilizaram de 11 a 15 dias de descanso tiveram 6,5% menos chances de obter um aumento ou bonificação do que os que tiraram todos os dias de férias a que tinham direito. Não dá para saber a razão desse impacto, mas é certo que, ao contrário do que muita gente pensa, tirar uma folga não quer dizer prejuízo ao trabalho. Ou ainda: descansar é preciso.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação