postado em 25/01/2016 13:07
Quem está acostumado a passar o dia no smartphone, mandando mensagens pelo Whatsapp e atualizando o Instagram, por exemplo, não vai fazer diferente durante uma viagem. O problema é que, no caso dos destinos internacionais, ter acesso a esses serviços durante 24 horas do dia pode não ser fácil ou custar muito caro. Mas não se desespere, pois há algumas soluções.
A estudante Gabriela Gonçalves, 23 anos, por exemplo, prefere comprar um chip local para não ficar na mão. ;Fiz isso nos Estados Unidos e na Inglaterra. Os chips eram pré-pagos e ofereciam internet ilimitada por um mês. Como eu costumo ficar muitos dias viajando, compensa;, assegura. Ela pagou US$ 50 e a conexão foi de grande ajuda numa ocasião em que se perdeu no metrô e não havia wi-fi. Gabriela utilizou o serviço de dados para acessar um aplicativo com o mapa e conseguiu chegar ao destino.
No entanto, a desvantagem, para quem não tem celular dualchip, é passar o período da viagem sem o número brasileiro. Um site que oferece chips locais para os viajantes encontrou uma solução para quem viaja aos EUA. Os chips da America Net Mobile podem ser adquiridos no Brasil, pela internet (consulte os pontos de venda em www.americanetmobile.com/onde_comprar.php). O plano mais barato custa US$ 90 por mês e oferece internet e ligações ilimitadas para fixo e móvel do país, para fixo do Brasil, além de 100 minutos para telefones móveis brasileiros.
Leia mais notícias em Turismo
;Associamos um número americano a um número brasileiro, da cidade onde a pessoa mora, no mesmo chip, para facilitar o contato com quem fica. Dessa forma, além de não pagar o roaming, quem está no Brasil faz apenas uma ligação local;, explica o vice-presidente da companhia, José Luis Pelosini. É possível programar um ;siga-me; no celular para que as chamadas que você recebe no seu número original sejam encaminhadas ao número americano. ;Isso é muito útil para quem viaja a trabalho e precisa manter contato por aqui. Neste momento econômico, é ainda mais vantajoso, pois ajuda as empresas a reduzirem os custos com as viagens.; Para passageiros frequentes, reservar os números do chip por ano (o que custa US$ 29) pode ser interessante.
Além dos EUA, há sites que vendem chips pré-pagos internacionais de operadoras locais para vários países, que são financeiramente compensadores em viagens longas. O Maxroam é um exemplo. Pelo site, que converte moedas, você pode comprar um chip por R$ 64,87, com um bônus de 10 euros para utilizar em dados e ligações. O celular deve estar desbloqueado.
Para quem usa apenas a internet para se comunicar pelo smartphone, uma saída é o chip pré-pago de dados. ;Na Holanda, comprei por 15 euros e tinha 1GB para utilizar;, conta o estudante Olívio Barbosa Neto, 23. Já o cineasta Pedro Branco, 28, prefere usar apenas o wi-fi público, disponível gratuitamente em muitos pontos na maior parte dos países, e o do local onde se hospeda. ;Só descarto o roaming, pois, além de ser caro, não funciona bem em qualquer lugar.;
Se você optar pelo uso do wireless para a internet e precisar fazer ligações, vale comprar um cartão pré-pago recarregável. À venda em diversos pontos no exterior, permite fazer ligações de qualquer telefone público ou do quarto do hotel. Esse tipo de cartão também pode ser comprado no Brasil e custa em torno de R$ 40. A Embratel oferece, ainda, o Brasil Direto. Com ele, dá para ligar a cobrar e pagar a fatura quando voltar da viagem. Mas, cuidado, pois o viajante fica sujeito ao roaming, o que pode deixar a conta telefônica bastante salgada.
Entenda
Roaming
Diz respeito ao uso dos serviços de telefonia e do pacote de dados da operadora usados pelo cliente fora da área geográfica onde está registrado.
VoIP
Conectado à web, você pode usar os apps de Voice over Internet Protocol para fazer ligações, como o Skype (com créditos, liga para telefones móveis e fixos também), o Viber e o Facetime (esse para iPhone).
[SAIBAMAIS]