Turismo

Refúgios além do Rio: cidades que recebem a Tocha revelam seus encantos

As capitais têm muito a exibir - cultura, gastronomia e belas praias - durante os Jogos Olímpicos. Aproveite o evento para conhecê-las a fundo

postado em 04/03/2016 09:00

A tocha olímpica visitará todas as capitais dos estados brasileiros. Das mais badaladas às desconhecidas

Símbolo das Olimpíadas, a Chama Olímpica representa a paz, a união e a amizade entre os povos. Conduzida por tochas, ela sai da cidade de Olímpia, na Grécia, 100 dias antes da cerimônia de abertura. Em seguida, viaja para o Brasil e começa a trilhar seu caminho: sai de Brasília e passa por 300 cidades até chegar ao Rio de Janeiro, destino final. O trajeto abrange todas as capitais do país e é uma boa oportunidade para explorá-lo de ponta a ponta.

[SAIBAMAIS]O Turismo preparou um roteiro que passa pelo Rio de Janeiro, cidade sede, e outras capitais brasileiras. Algumas são conhecidas por brasileiros e estrangeiros. Outras, como Macapá e Porto Velho, terão a oportunidade de revelar seus encantos. Culinária típica, arquitetura única, mistura de sotaques e paisagens estonteantes são alguns dos motivos para inserir os oito destinos em seu roteiro de viagens.

Siga o fogo

A cada quatro anos, a tocha assume formas e cores particulares. Em 2016, o solo, o mar, as montanhas, o céu e o Sol serão representados no símbolo olímpico, que homenageia a capital carioca. O ponto mais alto da tocha faz alusão ao Sol. O amarelo remete ao ouro, conquista máxima das competições.

Logo abaixo, curvas esverdeadas lembram o relevo montanhoso do Rio de Janeiro. O terceiro elemento homenageado é o mar. Presença certa em paisagens brasileiras, a imensidão azul é representada por ondulações de mesma coloração. Na base da tocha, curvas escurecidas remetem a um pedaço bem famoso do Brasil: o icônico calçadão de Copacabana.

Curitiba (PR)

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A qualidade de vida da capital se reflete em serviços de qualidade para os turistas. A agenda cultural é intensa e os meios de transporte são eficientes e modernos. Construções inusitadas como o Teatro Ópera de Arame, o Museu Oscar Niemeyer e o Jardim Botânico são cartões-postais que merecem uma visita. Aos domingos, prepare a cesta de piquenique e siga para o Parque do Tingui. Veja de perto a influência dos colonizadores italianos nas cantinas do bairro de Santa Felicidade. Os poloneses imprimem seus traços nas docerias. A Ucrânia marca presença em feiras de artesanato, com ovos pintados à mão. Confira tudo isso na Rua XV de Novembro (ou Rua das Flores), ponto de encontro de sotaques e culturas.

Campo Grande (MS)

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A capital sul-mato-grossense é ponto de partida para um dos mais belos trajetos do país. Cerrado, rebanhos e araras-azuis são vistos do Trem do Pantanal, que ficou 18 anos parado, mas agora leva turistas à cidade de Miranda (MS). Há muito o que explorar. Comece pela gastronomia influenciada pelo vizinho Paraguai e pelos imigrantes japoneses. Experimente o tereré, espécie de mate gelado. Outras iguarias (inclusive regionais) são servidas no Mercado Municipal, aberto aos domingos. Um jeito prático de conhecer toda a parte urbana da cidade é contratar o city tour que passa por 40 pontos turísticos. Para se despedir da cidade, assistir ao pôr do sol no Parque das Nações Indígenas cai bem.

Vitória (ES)

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As praias mais movimentadas da capital capixaba são Camburi, com calçadão e ciclovia, e a praia do Canto, onde a procura é por bares e restaurantes. A Ilha do Boi é o recanto do sossego. Os esportes náuticos estão em toda a cidade. Os atletas da pesca esportiva buscam o marlim-branco e o marlim-azul. Experimente a moqueca capixaba, mas não sem antes ver como são feitas as panelas de barro, em Goiabeiras. As mulheres que mantêm a herança indígena por gerações são as famosas Paneleiras de Goiabeiras. Reserve um dia para ir à Cidade Alta. O tour pelo centro tem teatro inspirado no famoso Scala, de Milão.

Porto Velho (RO)

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Com clima de cidade do interior e muitas ruas de terra, foi parte do Ciclo da Borracha. O acervo do Museu Ferroviário tem máquinas, móveis e documentos do período, além de uma locomotiva de 1878. Ele fica em um galpão às margens do Rio Madeira, maior atração do lugar. Durante o passeio de barco, segure o frio na barriga ao passar na corredeira de Santo Antônio, cartão-postal da cidade, e preste atenção na água. Não raro, os botos-cor-de-rosa aparecem. Cercadas por nascentes e cascatas, as trilhas do Parque Natural de Porto Velho valem a caminhada. Se sobrar energia, siga para a Calçada da Fama durante a noite.

Macapá (AP)

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Para colocar um pé em cada hemisfério, conheça a cidade por onde passa a linha do Equador. O ponto turístico famoso é o Marco Zero, divisor imaginário das porções norte e sul do planeta. O acesso é feito de barco ou avião, vindo de Belém (PA), mas o esforço é recompensado, por exemplo, com a Fortaleza de São José, erguida para proteger o Rio Amazonas em 1782. Patrimônio da Humanidade, tem muralhas de cinco metros de altura. Na parte externa do monumento, a atração é o Parque do Forte, com decks próprios para observar o Rio Amazonas. Pistas de patins e de corrida ficam no Complexo Beira-Rio, conhecido por seus restaurantes com música ao vivo.

Teresina (PI)

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Altas temperaturas são regra na capital, mas espaços arborizados amenizam o calor. O encontro dos rios Poty e Parnaíba é um programa quente. O Parque Ambiental Encontro dos Rios é famoso por seus passeios de barco, mas também pelo artesanato do núcleo de ceramistas. A arte em madeira com temática religiosa é outra especialidade local ; na Central de Artesanato, turistas se encantam com os objetos em fibra de buriti. Pratos como o capote, à base de galinha d;Angola, fazem sucesso. Para beber, peça a tiquira, aguardente de mandioca, ou a cajuína, suco de caju com gás eternizado na música de Caetano Veloso.

São Luís (MA)

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O estilo arquitetônico do lugar é legado dos colonizadores portugueses que passaram por lá em 1612. Para ver sobrados e casarões decorados com belos azulejos, vá ao centro histórico, tombado pela Unesco. As fachadas dos edifícios foram preservadas, mas os interiores viraram espaços culturais, lojas e restaurantes. O reggae de Bob Marley e afins toma conta de bares, rádios e clubes e dá à capital alcunha de Jamaica brasileira. Do outro lado do Rio do Anil, passando pela ponte José Sarney, a parte nova da cidade é moderna e repleta de restaurantes requintados. Experimente o arroz-de-cuxá na orla da Lagoa da Jansen. A poucos quilômetros do centro, as melhores praias são Olho D;Água e Araçagi.

Aracaju (SE)

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Estresse não tem lugar por aqui. Caminhar pela Orla de Atalaia, ver um dos mais belos espetáculos da natureza na Orla do Pôr do Sol e dar um mergulho na água morna são alguns dos programas relaxantes que a capital sergipana oferece. Outro ponto forte do lugar é a cultura. Museus premiados como o da Gente Sergipana e a Catedral Metropolitana, no centro, valem a visita. Um passeio pelos mercados centrais é útil para absorver a diversidade local, tanto pela culinária, quanto pelo artesanato. À noite, a Passarela do Caranguejo é o melhor lugar para se divertir e experimentar pratos regionais. Pirão de leite, carne de sol e, claro, o caranguejo são as estrelas do lugar.

;Seguindo pelas regiões

Outras capitais que receberão a visita da tocha:

Centro-Oeste

Brasília (DF)

Goiânia (GO)

Cuiabá (MT)

Sudeste

Belo Horizonte (MG)

São Paulo (SP)

Rio de Janeiro (RJ)

Sul

Porto Alegre (RS)

Florianópolis (SC)

Norte

Belém (PA)

Manaus (AM)

Boa Vista (RR)

Palmas (TO)

Rio Branco (AC)

Nordeste

Salvador (BA)

Maceió (AL)

Recife (PE)

Natal (RN)

Fortaleza (CE)

João Pessoa (PB)

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