Turismo

Mineirices de graça: siga um roteiro cultural gratuito pela capital mineira

Com muitos anos de história para contar, a capital de Minas Gerais oferece várias opções de passeios culturais para quem está de passagem. Conheça a bela arquitetura, a natureza e a arte de qualidade sem gastar quase nada

Iana Caramori - Especial para o Correio
postado em 10/04/2016 09:00

Com muitos anos de história para contar, a capital de Minas Gerais oferece várias opções de passeios culturais para quem está de passagem. Conheça a bela arquitetura, a natureza e a arte de qualidade sem gastar quase nada

[SAIBAMAIS]

Cercada pela Serra do Curral, Belo Horizonte é a sexta cidade mais populosa do Brasil. A capital mineira já foi considerada pelo Population Crisis Committee, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) conhecida hoje como Population Action International, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e como a 45; melhor cidade do mundo, em uma lista de 100.

Fundada em 1897, Belo Horizonte tem muita história para contar por meio de seus monumentos e prédios históricos. Depois de passar por São Paulo e pelo Rio de Janeiro, o Turismo desembarca na capital mineira para um roteiro de 48 horas de diversão e cultura ; o melhor ; sem gastar quase nada.

DIA 1

Mirante do Mangabeiras

Com muitos anos de história para contar, a capital de Minas Gerais oferece várias opções de passeios culturais para quem está de passagem. Conheça a bela arquitetura, a natureza e a arte de qualidade sem gastar quase nada

É do alto do Mirante do Mangabeiras que o visitante tem uma das vistas mais bonitas da capital mineira. Localizado em uma área de proteção ambiental, o local tornou-se um forte atrativo turístico depois de receber uma grande reforma, em 2012. Agora, os visitantes podem apreciar a paisagem com mais conforto e segurança. O mirante funciona diariamente das 10h às 22h. Fica na Rua Pedro José Pardo, no alto das Mangabeiras.

Praça Israel Pinheiro (Praça do Papa)

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Depois de receber a visita do papa João Paulo II, durante uma missa campal em 1980, a praça passou a ser mais conhecida como Praça do papa. No local, cercado pela Serra do Curral, o turista confere o monumento erguido em homenagem ao visitante e uma bela vista panorâmica da cidade. Como diria o papa: ;Que belo horizonte!” Fica próximo à Rua Juventino Dias, no alto das Mangabeiras.

Praça da Liberdade

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Quem visita a Praça da Liberdade pode aproveitar para fazer o Circuito Liberdade. No local, antigos prédios públicos se transformam em espaços com acervos históricos e artísticos, centros culturais, biblioteca e espaços para oficinas, cursos e ateliês abertos. Os visitantes encontram ainda cafés, restaurantes e lojas no circuito. Todos as casas de cultura ; como CCBB, Museu Mineiro e o Centro de Arte Popular ; têm entrada gratuita. A Praça da Liberdade fica entre a Avenida Brasil e a Avenida Bias Fortes, na Savassi.

Praça da Estação

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A Praça Rui Barbosa, mais conhecida como Praça da Estação, foi o ponto inicial da construção de Belo Horizonte. A Estação Central serviu como ponto de referência por anos e recebeu o primeiro relógio público da cidade. Além do metrô e de um ramal ferroviário, hoje o prédio da estação abriga o Museu de Artes e Ofícios (MAO). O acervo do local é composto por 1.830 obras que exaltam a cultura brasileira. A entrada é gratuita às quartas e quintas-feiras, das 17h às 19h, e aos sábados. Fica na Avenida dos Andradas, 201.

Parque da Serra do Curral

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Trilha ecológica que passa por 10 mirantes. O parque é um espaço para contemplação, contato com a natureza e prática de atividade física. A entrada gratuita, mas a visita tem que ser agendada pelo telefone (31) 3277-8100. Fica na Praça Estado de Israel, Avenida José do Patrocínio Pontes, 1.951, Bairro Mangabeiras.

DIA 2

Igrejinha da Pampulha

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Inaugurada em 1959, a Igreja de São Francisco de Assis ; mais conhecida como Igrejinha da Pampulha ; é revestida de azulejos azuis e brancos em sua lateral. As curvas da construção ; recentemente atacada por um vândalo ; são assinadas por Oscar Niemeyer. Os jardins são de Burle Marx. No interior, a Pampulha abriga a Via-Sacra composta por 14 painéis de Candido Portinari. As missas ocorrem às terças-feiras, às 20h, e aos domingos, às 10h. Fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3.000, e faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha.

Museu de Arte da Pampulha

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O prédio que hoje abriga o Museu de Arte da Pampulha (MAP) foi criado para o funcionamento de um cassino. Inaugurado na década de 1940 ; quando Juscelino Kubitschek era prefeito da cidade ; o MAP foi o primeiro projeto de Niemeyer para o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. No acervo estão mais de 1,5 mil obras de artistas como Alberto da Veiga Guignard, Emiliano Di Cavalcanti, Ivan Serpa, Tomie Ohtake, Franz Weissman, Amilcar de Castro e Oswaldo Goeldi. A entrada do MAP é gratuita. Fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585.

Mercado Central

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O Mercado Central de BH foi propriedade da prefeitura até 1964, quando os comerciantes se organizaram para comprar o imóvel. O plano de manter o mercado aberto quase não deu certo, já que a condição para a compra era que os 14.000m; fossem cobertos, encarecendo o projeto. Mesmo que não se compre nada, vale a pena conferir o mercado e seus temperos, iguarias e artesanato. Fica na Avenida Augusto de Lima, 744, no centro.

Feira Hippie

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A Feira Hippie começou em 1961, com artistas e estudantes expondo trabalhos na Praça da Liberdade. Dez anos depois passou a ter periodicidade fixa. Em 1991, os artistas foram remanejados, pois a feira havia tomado grandes proporções. Hoje, funciona aos domingos, das 7h às 14h, na Avenida Afonso Pena, entre a Rua da Bahia e Rua dos Guajajaras, no centro. Não deixe de visitar a Feira de Artesanato do Mineirinho, com exposição de artesanatos, praça de alimentação e música ao vivo. Toda quinta-feira, das 16h às 22h, e domingo, das 8h às 17h.

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