Ir a exposições de arte é um excelente ponto de partida para conhecer uma cidade e ampliar sua visão sobre ela ; e sobre o mundo. A cidade de São Paulo tem um sem-fim de museus, galerias, ateliês e espaços públicos com mostras temporárias e permanentes. Os acervos que não mudam a cada temporada são interessantes para quem não quer ir a uma exposição específica, mas deseja se aprofundar na história de um lugar e de quem deu vida a ele.
[SAIBAMAIS]
O Turismo selecionou espaços paulistanos com acervos e histórias incríveis. Guarde nome e endereço na memória para visitá-los hoje ou quando for à capital. A programação de aniversário está disponível no site. Uma opção diferente é participar da Oficina de Calçadas, organizada por Mirthes dos santos Pinto. A artista criou o modelo em preto e branco que forma o mapa do estado de SP. É preciso se inscrever pelo e-mail agendamento@mcb.org.br. A entrada é gratuita.
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
O espaço é a antiga casa do casal, projetada no meio de um bosque. O acervo tem pinturas do holandês Frans Post, móveis, imagens do período colonial, retratos e objetos da família imperial brasileira e obras modernistas de Portinari e Di Cavalcanti.
; Av. Morumbi, 4.077, Morumbi.
; Aberto de terça a domingo, das 10h às 17h30.
; Ingressos: R$ 10
Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
O espaço tem uma exposição permanente sobre a vida do casal Mindlin, conhecido por sua extensa coleção de livros raros, doados à USP. As publicações foram reunidas ao longo de 80 anos pela dupla e são o maior acervo particular de livros do Brasil, com 17 mil títulos (40 mil volumes). O lugar também abriga matrizes de gravuras em metal de artistas como Djanira, Goeldi e Renina Katz, além de gravuras de Alex Flamming, Lívio Abramo e outros.
; Av. Professor Luciano Gualberto, 18, Cidade Universitária.
; Aberta de segunda a sexta, das 13h às 17h.
O cemitério mais antigo da cidade foi inaugurado em 1858 para evitar epidemias. Antes disso, a tradição era sepultar os mortos dentro das igrejas. No passado, a burguesia costumava decorar os túmulos com esculturas de artistas célebres. Além delas, o portão e a capela ; projeto do arquiteto Ramos de Azevedo ; são as estrelas do local. Outra atração são as sepulturas de Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Ruth Cardoso, Ademar de Barros e outras figuras notáveis.
; Rua da Consolação, 1.660, Cerqueira César.
; Aberto todos os dias das 7h às 18h.
Exemplar da arquitetura modernista, foi a primeira do Brasil a ser construída nesse estilo. O projeto é de Gregori Warchavchik e foi concluído em 1928. A casa ficou fechada para restauração e voltou ao circuito expositivo da cidade recentemente.
; Rua Santa Cruz, 325, Vila Mariana.
; Aberta de terça a domingo, das 9h às 17h.
Parte do complexo histórico do Pateo do Collegio, onde São Paulo começou a ser construída, foi transformada em museu. O acervo de 500 itens inclui peças de arte sacra, quadros, fotografias, aquarelas, artefatos indígenas e mapas antigos.
; Praça Pateo do Collegio, 2, Centro.
; Aberto de terça a sexta, de 9h às 16h45. Aos sábados e domingos, funciona das 10h às 18h.
; Ingressos: R$ 8
Fundação Cultural Ema Gordon Klabin
A empresária que dá nome ao lugar criou uma coleção que abrange quase três mil anos de história da arte ocidental, passando pelas civilizações grega e etrusca e pelos grandes mestres europeus. As peças ficam expostas na casa onde Klabin viveu, em seus ambientes originais.
; Rua Portugal, 43, Jardim Europa.
; Aberto de quarta a domingo, das 14h às 17h.
; Ingressos: R$ 10. Entrada gratuita aos sábados e domingos.
Associação Paulista de Medicina
A Sala Modernista exibe mostra permanente com mais de 60 obras do período de 1930 a 2009, assinadas por Alex Flamming, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Lasar Segall, Cândido Portinari e outros artistas de renome.
; Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 278, 8; andar, Bela Vista.
; Aberto de segunda a sexta, das 10h às 19h.
Palácio dos Bandeirantes
O acervo narra a trajetória cultural e política do Estado de São Paulo. Há obras de Henrique Bernadelli, Candido Portinari e Giovanni Oppido logo na entrada ; todas em homenagem aos bandeirantes. No Hall Nobre, a expansão do estado é narrada desde sua origem rural com obras de Djanira e Clóvis Graciano.
; Av. Morumbi, 4.500, portão 2, Morumbi.
; Aberto de terça a domingo, das 10h às 17h.