Turismo

Passeios de Taiwan são completos; têm atividades para toda a família

Por todos os lados da ilha de Formosa, são dezenas de museus e parques dedicados à cultura e à memória, temas fundamentais para a formação dos taiwaneses

Anderson Costolli
postado em 04/02/2017 09:00

Por todos os lados da ilha de Formosa, são dezenas de museus e parques dedicados à cultura e à memória, temas fundamentais para a formação dos taiwaneses

O Museu do Palácio Nacional é parada obrigatória. É lá que se pode conhecer uma das maiores coleções de obras de arte e objetos chineses. Desde 1925, 13 anos após a criação efetiva da República da China, o museu reúne a história de Taiwan em um só lugar. O acervo contém peças de bronze, ouro, cerâmica, porcelana chinesa (caríssima, diga-se de passagem), retratando toda a trajetória do país, desde a era neolítica do mundo. Livros, manuscritos e diversos documentos também podem ser visto por lá. Não dá para deixar de apreciar minúsculas obras de arte, que fazem necessário o uso de lupa. Duvida? Então pense aí: como você vai ver aquele barquinho pequeno, lapidado no caroço de uma azeitona. Lá existe isso. E é inacreditável.

[SAIBAMAIS]

;Ah, mas eu não sei falar nada em mandarim...;. Não tem dessa, não. Há guias falando em inglês e espanhol, se você preferir. ;Ah, mas meu filho vai ficar entediado dentro de um museu por tantas horas;. Vai nada! Eles têm diversas atividades para toda a família, inclusive para os pequenos, com oficinas teatrais, música, dança... É um passeio completinho mesmo. Estudantes pagam meia entrada e crianças têm desconto. A inteira gira em torno dos R$ 25. Em caso de grupos, acima de 10 pessoas, o custo cai para R$ 23 por cabeça. Temos de levar em consideração o preço do dólar americano, OK? A variação da moeda de Trump pode fazer os valores subirem ou descerem um pouco, a depender da época em que você for.

O valor da liderança

Chiang Kai-shek homenageia antigo líder militar

Outro lugar para lá de maneiro em Taiwan é o Memorial de Chiang Kai-shek. Pense num monumento grandioso. Em tamanho, energia e luz. É lá. Rodeado de jardins chineses, aqueles tradicionais, milimetricamente ornamentados, com flores multicoloridas, esse museu é dedicado ao líder militar que esteve à frente da ilha no século 20. São fotografias, vídeos, desenhos e estátuas que retratam tudo o que Kai-shek significa para os taiwaneses.

São 25 hectares de jardins construídos e muito bem cuidados. É possível caminhar sobre a grama verdinha enquanto aprecia-se a arquitetura estonteante: telhados azuis e vermelhos, paredes em mármore e uma escadaria imensa, com 89 degraus. Dizem que cada step remete a um ano de vida de Chiang e seus valores.

O ponto alto do passeio é a estátua de bronze do militar. Imensa! Ela fica no salão principal, onde também há, diariamente, uma apresentação da troca da guarda militar. Ao sair do memorial, após uma longa e deliciosa caminhada por entre as cores do local, dê um pulinho nas galerias de arte, biblioteca, lojas e restaurantes que ficam nos edifícios da Ópera Nacional e do National Concert Hall de Taiwan. A dica da vez é: espere anoitecer. Por lá, ao cair do sol, o charme é outro. Há quem diga que muito maior. O Memorial a Chiang Kai-shek abre diariamente e é de fácil acesso tanto por ônibus quanto por metrô (estação Memorial Hall). A entrada é gratuita.

; Paraíso das compras

Por todos os lados da ilha de Formosa, são dezenas de museus e parques dedicados à cultura e à memória, temas fundamentais para a formação dos taiwaneses

Tudo muito lindo, tudo muito bom, mas e aquela parte que todo mundo fala do mundo chinês, as comidas diferentes, as feiras abarrotadas e as bugigangas? Também há. Aliás, há e muito. Quer coisa diferente? Vá ao Raohe Street Night Market. É basicamente um mercadão, noturno, onde você encontra de tudo. Peças para cabelo, barracas com lula gratinada, salão de beleza, roupas a rodo, uma peixaria, galinha (viva) à venda, CDs, DVDs, peças para celular... Tudo junto e misturado. Sem exagero. Nesse lugar o turista se faz. Tudo assim, pertinho, e num preço bem acessível. É praticamente impossível retornar ao hotel de mãos abanando.

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