O que entra no cardápio do almoço e do jantar pode ser uma parte importante de uma viagem. Por isso, muitos turistas escolhem com cuidado os restaurantes que vão visitar em um destino. Até porque conhecer melhor a culinária de outro país é uma boa maneira de descobrir mais sobre a cultura local.
[SAIBAMAIS]
Para evitar a decepção com a refeição, é possível contar com o Guia Michelin, uma série de publicações feita pela empresa francesa que classifica, por estrelas, os restaurantes de algumas cidades ao redor do mundo. A importância do guia é tanta que, para um chef, ganhar uma estrela é motivo de festa ; assim como perdê-la pode ser desesperador.
Em 1900, o guia foi criado para ajudar, durante viagens, os motoristas que usavam os pneus da marca. A seleção era feita tanto para que os consumidores soubessem onde era seguro comer na estrada (uma estrela) quanto para indicar quais estabelecimentos valiam alguns quilômetros a mais na viagem (três estrelas). Hoje, as casas continuam a ser classificadas de uma a três estrelas. O que variou um pouco ao longo dos anos foram as definições para cada posição (veja quadro).
As avaliações são feitas por críticos anônimos, que pagam a conta com recursos da própria Michelin. Para garantir a discrição e, assim, a credibilidade da avaliação, os jurados não podem comentar sobre o trabalho com a família, amigos e ; muito menos ; com jornalistas.
São centenas de restaurantes estrelados pela Michelin. Para ajudar na seleção, o Turismo separou algumas opções a fim de o viajante se deliciar. No site da empresa, ainda é possível ver todas as opções no destino que estiver. Mais informações podem ser encontradas no site em português da empresa. Não se esqueça de fazer uma reserva antes de ir, para não correr o risco de perder a viagem.
Três estrelas
; Hertog Jan (Zedelgem, Bélgica)
Antes localizado na cidade de Bruges, o restaurante se mudou para um antigo celeiro de 180 anos, em uma fazenda próxima à primeira casa. A nova localização permitiu que os pratos pudessem ser servidos com vegetais, frutas e flores plantados no local ; e os visitantes têm livre acesso às hortas. No cardápio estão pratos da culinária francesa, feitos com ingredientes orgânicos.
Preço da refeição: de R$ 659 a R$ 1.605*.
; T;ang Court (Shanghai, China)
Os turistas encontram uma infinidade de pratos da comida cantonesa no cardápio do restaurante liderado pelo chef Kwong Wai Keung. Localizado no Hotel Langham, o T;ang Court ganhou sua primeira estrela em 2009, outra em 2010 e a terceira no ano passado, sendo o primeiro estabelecimento em Shanghai a ganhar a condecoração máxima do guia francês.
Preço da refeição: de R$ 134 a R$ 692*.
; Bo Innovation (Hong Kong)
A especialidade do chefe Alvin Leung é a cozinha de fusão, ou seja, pratos feitos da mistura dos sabores do Oriente e Ocidente. A história com a Michelin é longa: em 2009, o Bo Innovation ganhou duas estrelas, perdendo uma no ano seguinte. O status inicial foi recuperado em 2012 e dois anos depois, ganhou a nota máxima.
Preço da refeição: de R$ 195 a R$ 968*.
* Valores disponibilizados no site da Michelin.
Classificação
A publicação, por meio de críticos anônimos, avalia alguns pratos e atribui notas que são representadas por estrelas ; uma honraria
; Uma estrela
;Muito bom em sua categoria;
; Duas estrelas
;Excelentes pratos. Vale o desvio até lá;
; Três estrelas
;Pratos excepcionais, que valem uma viagem especial;
Outro prêmio
Além do Guia Michelin, outras premiações se destacam no mundo da gastronomia. A lista da revista britânica Restaurants é uma delas. Para quem quer uma ajuda extra, também vale a pena ficar de olho nesses escolhidos.