Turismo

Guia tem restaurantes estrelados e outros onde o preço é menos salgado

Não importa se o restaurante não chegou a três estrelas no Michelin. Estar no guia é o suficiente para fazer com que um comércio e o chef ganhem status internacional. Receber uma marca não é fácil e depende de um processo fechado

Iana Caramori - Especial para o Correio
postado em 09/02/2017 09:00

Não importa se o restaurante não chegou a três estrelas no Michelin. Estar no guia é o suficiente para fazer com que um comércio e o chef ganhem status internacional. Receber uma marca não é fácil e depende de um processo fechado

No Brasil, somente 18 restaurantes estão no Guia Michelin. Dezessete deles possuem uma estrela, enquanto somente um leva duas marcas da empresa. Isso mostra o quanto é difícil entrar na lista mais famosa e cobiçada do mundo. É necessária a visita ; e a aprovação ; de quatro juízes nacionais para se receber uma estrela. Para ficar com a segunda, são 10 inspeções de agentes nacionais e franceses. Por fim, a terceira vem com uma análise rigorosa de inspetores de diversas nacionalidades.

[SAIBAMAIS]

Por isso, figurar no livrinho é tão importante para chefs de todo o mundo. Esse é o motivo pelo qual o D.O.M., de Alex Atala, é tão celebrado. Além de duas estrelas, o restaurante também está entre os 50 melhores do planeta ; em 11; lugar, registrado na última lista. Conforme sites europeus especializados em gastronomia, o fato de ser citado no Guia Michelin é o suficiente para que as reservas no estabelecimento cresçam em até 40%. Confira alguns duas e uma estrelas espalhados pelo mundo ; incluindo aí o D.O.M., em São Paulo.

Duas estrela

; D.O.M. (São Paulo)

Brasileiro mais bem qualificado no guia, a casa foi idealizada pelo chef Alex Atala. Para montar o cardápio e os pratos, foram escolhidos ingredientes que enaltecessem os sabores brasileiros: açaí, jambu, pupunha, tucupi e cupuaçu são alguns deles. O D.O.M está na lista da Michelin desde 2015.
Preço da refeição: de R$ 280 a R$ 560*.

; Marea (Nova York, Estados Unidos)

Não importa se o restaurante não chegou a três estrelas no Michelin. Estar no guia é o suficiente para fazer com que um comércio e o chef ganhem status internacional. Receber uma marca não é fácil e depende de um processo fechado

No restaurante italiano, as estrelas são os peixes, frutos do mar e massas. A carta de vinhos, com mais de 750 rótulos, foi criada para harmonizar com os pratos assinados pelo chef Michael White. Quem estiver próximo ao Central Park pode considerar um desvio até lá, de acordo com o Michelin.
Preço da refeição: de R$ 236 a R$ 473*.

Uma estrela

; Amarone (Roterdã, Holanda)

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Comandado pelo chef Gert Blom, o estabelecimento ganha o nome do vinho tinto seco italiano, mas os pratos são inspirados na cozinha francesa e na mediterrânea. Mesmo assim, o vinho está na carta, acompanhado de vários outros rótulos que prometem melhorar ainda mais a experiência gastronômica.
Preço da refeição: de R$ 157 a R$ 293*.

Algo menos salgado

Além do tradicional guia, a Michelin produz ; desde 1955 ; uma outra lista: a Bib Gourmand. Ela foi batizada em homenagem ao boneco símbolo da marca francesa, o Bibendum. É uma das mascotes de empresas mais antigas e ainda na ativa. Criado em 1898, o nome vem da frase em latim ;nunc est bibendum;, que significa ;bebamos agora;.

A seleção é feita com restaurantes que oferecem refeições de qualidade com preços mais em conta. Se a ideia é gastar pouco com comida e mesmo assim comer bem, as opções do Bib Gourmand podem ser a solução. Confira alguns desses estabelecimentos.

; Arturito (São Paulo)

Não importa se o restaurante não chegou a três estrelas no Michelin. Estar no guia é o suficiente para fazer com que um comércio e o chef ganhem status internacional. Receber uma marca não é fácil e depende de um processo fechado

Paola Carosella, chef ítalo-argentina mais conhecida por ser jurada do programa Master Chef Brasil, é responsável pela cozinha do restaurante paulista. As influências do país de origemcom as do país em que ela foi radicada estão presentes nos pratos.
Preço da refeição: de R$ 44 a R$ 110*

; Oui Oui (Rio de Janeiro)

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Em um casarão no bairro de Humaitá, a casa tem uma outra proposta: o cliente é quem monta seu menu degustação, servido em pequenas porções, para conseguir provar o máximo de pratos e ainda dividir com quem também está à mesa.
Preço da refeição: de R$ 88 a R$ 100*

; Brawn (Londres, Inglaterra)

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Toda ida ao Brawn pode se tornar uma nova experiência, já que o restaurante ganha, a cada dia, um novo cardápio, em que os pratos são montados com ingredientes da estação.
Preço da refeição: de R$ 91 a R$ 130*

; Dos Urban Cantina (Chicago, Estados Unidos)

Não importa se o restaurante não chegou a três estrelas no Michelin. Estar no guia é o suficiente para fazer com que um comércio e o chef ganhem status internacional. Receber uma marca não é fácil e depende de um processo fechado

Para apreciar a culinária do México, presente em tantos pontos do território norte-americano, o restaurante é uma das opções da segunda lista da Michelin. O local ainda conta com um happy hour de margaritas e cervejas mexicanas.
Preço da refeição: de R$ 78 a R$ 154*

; Athiri (Atenas, Grécia)

Não importa se o restaurante não chegou a três estrelas no Michelin. Estar no guia é o suficiente para fazer com que um comércio e o chef ganhem status internacional. Receber uma marca não é fácil e depende de um processo fechado

A casa liderada pelo chef Alexandros Kardasis mistura antigos sabores gregos e mediterrâneos com as inovações da cozinha contemporânea. Aqui, os pratos também mudam de acordo com a estação do ano.
Preço da refeição: de R$ 74 a R$ 111*

* Valores disponibilizados no site da Michelin

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