Nos últimos anos, essa monarquia asiática virou a ;capital dos mochileiros;, turistas que adotam estilo de viagem mais barato. O preço salgado dos trechos aéreos ; entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil, mas sempre há promoções ; de mais de 40 horas (prepare-se para um fuso horário de 11 horas à frente) é totalmente compensado pelo custo de vida baixíssimo no país. Uma diária em hotel cinco estrelas em Bangcoc, por exemplo, pode custar R$ 120 (mais barato que um albergue em Paris ou Londres).
Está cansado de andar? Pegue um táxi do subúrbio para o centro por menos de R$ 8. A passagem de ônibus custa R$ 0,80. Para desfrutar de uma das gastronomias mais celebradas do Oriente, o visitante não paga mais de R$ 30 num bom restaurante. O valor cai para menos de R$ 5 nos tradicionais carrinhos de rua. Aproveite cada centavo visitando os principais pontos turísticos.
Jantar a bordo de balsas
Símbolo do reinado de Rama III e cartão-postal oficial da Tailândia (está estampado na moeda de 10 baths), o Wat Arun ; Templo do Amanhecer é a principal atração dos cruzeiros realizados pelo Rio Chao Phraya, com saídas do porto Asiatique.
Templo favorito de muitos turistas
É no Wat Pho que se encontra a maior estátua de Buda deitado do país, com incríveis 46 metros. No local, está instalada uma das mais respeitadas escolas de massagem.
Bela furada a bordo do barquinho
Mercados flutuantes na Tailândia podem ser uma verdadeira furada, como Damnoen Saduak, onde são vendidos suvenires made in China. Se quiser mesmo se arriscar, vá no Tailing Chan, onde comercializam comida.
Visita à Bangcoc do século passado
Jim Thompson foi o empresário inglês que levou a cultura da seda à Tailândia. Sua casa, construída à beira do rio, virou um museu, que mostra os costumes do povo de Bangcoc.
Luzes, compras e pura diversão
No bairro do Siam está um dos maiores complexos de shoppings da Ásia. São mais de 10 gigantes conectados por passarelas, com preços e atrações variadas, de aquários a boates.
Um gigante todo em ouro
Entre Chinatown e a estação de trem está o Wat Traimit, templo que abriga a maior imagem de Buda em ouro do mundo, com cinco metros de altura e 5,5 toneladas, esculpida no século 13.
Realeza em todo lugar
Imagens dos membros da Dinastia Chakri estão presentes em todos os lugares de Bangcoc, seja em frente a prédios públicos, seja nas avenidas. Se for tirar fotos, cuidado para não faltar com o respeito. O povo leva a família real muito a sério.
Para respirar o mesmo ar do rei
Local mais visitado da capital, o Grande Palácio é um conjunto de edifícios que servem como moradia da família real desde o século 19. Os imponentes guardiões vigiam a entrada do templo do precioso Buda de Esmeralda.
Caos, insetos e muitos tuk-tuks
Passar por Chinatown vale mais para conferir os coloridos letreiros e as comidas exóticas. Ali ao lado, na Khao Sand Road (rua de mochileiros), desavisados se arriscam nas barracas que vendem escorpiões, gafanhotos e baratas ;comestíveis;.
Um drinque lá as alturas
Quase todo arranha-céu da cidade tem um rooftop bar na cobertura. Os preços são salgados, mas a vista vale. O mais famoso é o Vertigo & Moon (no 61; andar), onde foi filmado Se beber não case 2.
Moderno e panorâmico
Para fugir do trânsito caótico (uma São Paulo cinco vezes pior), a melhor opção é procurar um hotel próximo às linhas do trem aéreo. O BTS conta com duas linhas e mais de 30 estações (serviço que deve ser ampliado até 2020). O serviço percorre toda a parte mais moderna de Bangcoc, como o distrito financeiro de Chong Nonsi, com direito à vista panorâmica e ar-condicionado geladinho. A cidade ainda tem uma linha de metrô (18 estações) e uma linha que liga o centro ao aeroporto. Os preços variam de R$ 1,50 a R$ 4,50.
Central parque dos dragões
Reserve um fim de tarde para o Lumphini Park, oásis entre os espigões do distrito financeiro. Aproveite uma aula de ioga gratuita ou fotografe os dragões-de-Komodo, que circulam livremente.