Turismo

A Alemanha é aqui: conheça Nova Petrópolis

Em tempos de Copa do Mundo, a língua alemã provoca certo receio no território nacional. Mas, é impossível não se encantar como no cantinho mais germânico do Brasil.

Luana Bastos - Especial para o Correio
postado em 24/06/2018 10:00
Em tempos de Copa do Mundo, a língua alemã provoca certo receio no território nacional. Mas, é impossível não se encantar como no cantinho mais germânico do Brasil.

A cidade parece saída de um conto de fadas. Praças floridas, casinhas enxaimel e pessoas falando alemão na rua revelam a essência da cultura germânica, trazida pelos imigrantes na segunda metade do século 19. O Jardim da Serra Gaúcha, como Nova Petrópolis é carinhosamente chamada, tem apenas 20 mil habitantes e fica a 35 quilômetros de Gramado, no Rio Grande do Sul. A pequena Alemanha brasileira é uma boa opção para fugir do circuito Gramado-Canela.

Nova Petrópólis é também a capital nacional do cooperativismo, por ter sido sede da primeira cooperativa de crédito da América Latina. Lá, o turista pode se fartar com a culinária típica nos restaurantes alemães, degustar novas cervejas na cervejaria artesanal, visitar atrativos que contam a história local e vivenciar a cultura com trajes, música e dança germânica. Em pouco tempo é possível conhecer os principais pontos turísticos e aprender a gostar de um dos nossos principais adversários no gramado.

Em tempos de Copa do Mundo, a língua alemã provoca certo receio no território nacional. Mas, é impossível não se encantar como no cantinho mais germânico do Brasil.
Esculturas de Pedra
O Esculturas Parque Pedras do Silêncio conta a história da imigração germânica por meio de uma linha do tempo montada com mais de 80 esculturas de pedras. O visitante passeia pelos jardins e vai descobrindo os costumes, as tradições e os ofícios dos alemães ali chegados.

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Praça das Flores

A Praça da República, conhecida como Praça das Flores, é um deleite para os olhos. São centenas de florzinhas coloridas, plantadas minuciosamente uma ao lado da outra, para compor os jardins. Dá pra sentar nos banquinhos e ficar apreciando o vaivém de turistas e moradores, além é claro, de fazer várias fotos. Fica ao lado da Rua Coberta, onde ocorrem os principais eventos de Nova Petrópolis.

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Labirinto Verde

A parte mais divertida da viagem foi, sem dúvida, procurar a saída no Labirinto Verde. Ele fica na Praça das Flores e é uma cerca viva feita de ciprestes. Quem está de fora e do alto acha que é fácil, mas quando você entra, começa um vaivém em caminhos sem saída até que você consiga chegar ao centro.

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Gastronomia Colonial

O restaurante Colina Verde foi motivo de nossa passagem por Nova Petrópolis em 2009. Amamos tanto o lugar que estávamos ansiosos para voltar, e a experiência foi incrivelmente igual. O restaurante serve o melhor da gastronomia colonial (alemã, italiana e gaúcha), no qual um banquete é colocado à mesa e você pode comer à vontade. Para encerrar, uma panqueca de maçã quentinha dos deuses. Tudo, claro, acompanhado de uma boa cerveja.

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Alfajores gaúchos

Hora do café e seguimos para o Mukli Alfajores. A casa foi aberta em 2012 por um uruguaio que trouxe todos os segredos da sua terra para criar os melhores alfajores da Serra Gaúcha. As paredes são cobertas de caixas de alfajores de todos os sabores, com destaque para o recheado com doce de leite e coberto com chocolate. Não saia de lá sem experimentar o delicioso milkshake de alfajor, que pode ser degustado em uma das confortáveis mesinhas com vista para a rua. É uma opção deliciosa de suvenir para levar para casa.

Em tempos de Copa do Mundo, a língua alemã provoca certo receio no território nacional. Mas, é impossível não se encantar como no cantinho mais germânico do Brasil.
Cervejaria Edelbrau

A Edelbrau surgiu quando dois amigos recém-chegados de um intercâmbio na Irlanda decidiram montar uma microcervejaria. O negócio deu tão certo que hoje já produzem nove rótulos, tem um gastropub e visitação à fábrica. Não saia de lá sem experimentar a refrescante Wit Bier, cerveja que leva mexerica e foi feita em homenagem à avó de um dos donos.

Em tempos de Copa do Mundo, a língua alemã provoca certo receio no território nacional. Mas, é impossível não se encantar como no cantinho mais germânico do Brasil.
Relógios cucos

Esta loja é a coisa mais linda do mundo! São cucos e mais cucos do teto ao chão, dos mais clássicos aos mais rebuscados. Os relógios, criados na região da Floresta Negra, na Alemanha, há 300 anos, são mundialmente conhecidos. Eles são talhados a mão e considerados verdadeiras obras de arte, com ricos detalhes, que impressionam pela perfeição. A loja tem também relógios-carrilhões e itens de decoração, especialmente de Natal. Mas levar um desses para casa não sai por menos de R$ 1 mil.

Em tempos de Copa do Mundo, a língua alemã provoca certo receio no território nacional. Mas, é impossível não se encantar como no cantinho mais germânico do Brasil.
Parque Aldeia do Imigrante

O Parque Aldeia do Imigrante é o lugar onde você se sente mais próximo dos colonizadores. Depois de passar pelo pórtico, você chega na Aldeia Bávara, que tem um Biergarten ao centro, onde ocorrem apresentações folclóricas, e diversas lojinhas de artesanato, de malha e de produtos coloniais ao redor. Ao andar pelas ruas, cercadas por jardins e lagos, você chega na Aldeia Histórica e se depara com a arquitetura enxaimel, aquelas casinhas fofinhas, com telhados pontiagudos, que a gente vê em filmes. As construções foram removidas de seus lugares originais e reconstruídas lá. Tem capela, cemitério, escola, cantina, casa, venda, cooperativa, ferraria, sapateiro e estúdio fotográfico. E não são só cenográficas, você pode entrar em todas e ver como era a vida naquela época.



* Viagem a convite da Associação Comercial e Industrial de Nova Petrópolis

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