Turismo

Rio de janeiro, fevereiro e março

Cartão-postal carimbado no imaginário de turistas do mundo inteiro, a cidade faz jus a todas as composições de Tom Jobim, André Filho e Gilberto Gil e, diga-se de passagem, continua linda

Victória Fernandes*
postado em 25/06/2018 14:00
Cartão-postal carimbado no imaginário de turistas do mundo inteiro, a cidade faz jus a todas as composições de Tom Jobim, André Filho e Gilberto Gil e, diga-se de passagem, continua linda

Às margens do mar de Copacabana, reside o complexo hoteleiro Belmond Copacabana Palace. Com sua emblemática fachada branca e cheirinho de capim-limão, o hotel que é reconhecido como o mais luxuoso do país, completou 95 anos.

Parte da história carioca, o Copa ; como é chamado pelos frequentadores ;, foi cenário de novelas, filmes e também palco de inúmeros eventos, como os tradicionais bailes carnavalescos e as lendárias festas de Réveillon, além de refúgio para centenas de celebridades, nacionais e internacionais que passaram pelo Rio.

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Quem visita o hall da fama do hotel, pode observar as várias fotografias autografadas dispostas nas paredes, membros da família real britânica e aclamados nomes da música, como Janis Joplin, Paul McCartney e Madonna são apenas alguns dos ícones que integram a lista de personalidades que transitaram pelos seus corredores ao longo desses quase 100 anos. Os amplos salões no subsolo do hotel também guardam história. Onde funcionava um antigo cassino, hoje são realizadas cerimônias matrimoniais, e há possibilidade de parte do espaço ser reservada para a criação de um teatro no futuro.

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O hotel foi construído entre 1919 e 1923, pelos empresários Octávio Guinle e Francisco Castro, a pedido do então presidente Epitácio Pessoa, visando impulsionar o turismo na região. Idealizado pelo arquiteto francês Joseph Gire, seu visual sóbrio foi inspirado em dois conhecidos hotéis da Riviera Francesa. Inaugurado em 13 de agosto de 1923, o prédio foi o primeiro grande edifício de Copacabana, e ajudou a consolidar a fama do bairro nos anos subsequentes. Tombado a patrimônio histórico do Rio de Janeiro e do Brasil em 1985, o hotel foi vendido quatro anos depois para o grupo Belmond, que após modificações o transformou no que é hoje.

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Referência de luxo e requinte, o hotel deixou de ser apenas um local onde os hóspedes vão para dormir, e se tornou um destino turístico. Muitos são aqueles que vão para o Rio apenas para aproveitar as instalações do Copa, sem o desejo de colocar os pés no mundo exterior. Com piscina, três restaurantes, serviço de praia, bar, spa, boutiques, fitness center e suítes maiores que muitos apartamentos em Brasília e muitas cidades, o turista encontra tudo o que precisa num único local.

*Estagiária sob supervisão de Taís Braga

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