Turismo

Tenha férias perfeitas ao conhecer Charleston

Charleston é a "queridinha" histórica e turística da Carolina do Sul, estado que tem a ilha Hilton Head. É a combinação ideal para uma viagem relaxante e divertida pelo território americano

Juliana A. Saad, Especial para o Correio
postado em 26/12/2018 17:00

Charleston é a


Porta de entrada da Carolina do Sul, Charleston é um convite permanente a dias deliciosos entre casarões históricos, mercados, museus, galerias, passeios de barco, bike e charrete, restaurantes, bares, destilarias, cervejarias e hotéis que justificam a simpatia da cidade, que, no início do século 20, emprestou seu nome a uma das danças mais eletrizantes do mundo, o charleston, e continua a cativar com seu astral charmoso e efervescente.

A revista Travel %2b Leisure, desde 1937 uma referência para o turismo mundial, publica a cada ano o seu célebre ranking ;World;s Best Awards;, elegeu Charleston como a cidade mais sedutora para os viajantes americanos e internacionais. E, para completar, a mesma publicação premiou Hilton Head como ;a melhor ilha dos EUA;, pelo terceiro ano consecutivo, em 2018. Que dupla de destinos, hein!

Segunda cidade da Carolina do Sul após a capital, Columbia, Charleston agrada de imediato com sua arquitetura, onde se sobressaem os casarões da época colonial, ruas arborizadas e belíssimos jardins. Na lista de 2018 da Travel Leisure, é a única cidade americana a figurar entre as 15 mais atraentes do mundo.

Fundada em 1670 pelos ingleses e batizada em honra ao rei Charles Towne, tornou-se um importante centro comercial no século seguinte e ao seu porto chegou quase a metade dos escravos africanos levados à América do Norte. Não por acaso, nela ocorreu o primeiro episódio da Guerra da Secessão, em 12 de abril de 1861, quando as tropas formadas pelos sete estados escravagistas do sul (Confederados) tomaram o Fort Sumter, na cidade, um dos mais importantes fortes mantidos pelas forças dos estados do norte (União), liderados por Abraham Lincoln.

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Hoje, o Fort Sumter, construído numa ilha artificial na entrada do porto de Charleston, é uma das atrações turísticas locais, com excursões em barco típico da época até o que resta de suas instalações. Charleston tem outro registro histórico importante, ao abrigar milhares de huguenotes (protestantes franceses) que fugiram para lá após serem perseguidos por Luís XIV a partir de 1685. Eles fundaram o French Quarter, hoje um charmoso bairro com arquitetura colonial e vitoriana, gostoso para percorrer a pé.

Aliás, nada melhor do que um tour a pé (mas pode ser de charrete ou bike) para se conhecer bem Charleston. O Turismo contou com o especialista em história John Hodgson e a expert em mitos, Joy Watson, da Bulldog Tours (bulldogtours.com), para a imersão na cidade. É como ganhar na loteria cultural. A empresa tem uma miríade de tours que revelam as facetas mais bacanas da cidade em passeios (a pé ou em charretes) repletos de conhecimento, risadas e detalhes picantes.

No papo, temas como confederados, mansões sulistas (as famosas plantation houses), comerciantes ricos, piratas, marinheiros, escravos, soldados, ingleses, huguenotes, caribenhos, secessão, revolução, riqueza, falência, fantasmas, igrejas, terremoto, incêndios, rios, porto, renascimento e muito mais se entrelaçam na rica descrição dos dois guias. E nos relatos, como não lembrar a dança acrobática, de origem africana e caribenha, surgida na região nos anos loucos de 1920 a 1929, após a Primeira Guerra, logo chamada de charleston e celebrizada na Europa por Joséphine Baker? Superdivertida!

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