As duas ruas mais importantes para andar pela cidade são a Meeting Street e a King Street. Na primeira, estão os principais museus, igrejas, galerias e mercados, como o City Market, construído em 1841 e classificado como monumento histórico ; vende produtos e artesanatos locais. A King Street e suas transversais (como a Wenthworth St.) têm o melhor das boutiques, restaurantes, bares e comércio, como a Worthwhile (moda e objetos de design) e a Candlefish (velas e aromas).
A Rainbow Row, situada na extremidade sul do French Quarter, é uma fotogênica sucessão de casas georgianas, a mais longa rua com essa característica arquitetônica de todos os Estados Unidos. As cores mais claras de suas fachadas, herança caribenha, permitem temperatura interna um pouco mais amena no abrasador verão.
A história local pode ser sintetizada na Aiken-Rhett House, uma casa-museu preservada para permanecer o mais autêntica possível, dirigida pela escritora e historiadora Valerie Perry. Ficou nas mãos de descendentes das famílias por 142 anos. É um passeio pelo tempo, com a visão sóciocultural da região nos seus jardins, salões, varandas, pátios, pinturas e objetos. Depois de visitar a casa, basta atravessar uma alameda florida, virar à direita para perambular pelos corredores do Charleston Museum (1773), considerado como o ;Primeiro Museu da América;, que aloja coleções mostrando os costumes, arquitetura e modo de vida da Carolina do Sul.
Para os que apreciam o contraste entre passado e presente, o Gibbes Museum of Art exibe obras contemporâneas filtradas pela luz tênue que se esparrama através das grandes janelas do edifício Beaux Arts, no distrito histórico da cidade. Fica na Meeting St.
A igreja redonda na Meeting St., uma das vias principais de Charleston, dá a maior curiosidade. Ela é a Circular Congregational Church, uma das mais antigas igrejas dos EUA (1681), marco histórico e arquitetônico do Revivalismo Grego por Robert Mills. Cercada por um graveyard (cemitério) com lápides de moradores locais, tem histórico de assombrações. Até agora, não foram vistos fantasmas, mas nunca se sabe... Meeting St. fica no distrito histórico de Charleston.
Charleston Museum
Onde ficar
Renaissance Charlestonlocalizado na melhor área da cidade, esse hotel boutique é especial: simpático, confortável e chique. O lobby com décor moderno, o concierge de experiências e o restaurante/bar com pratos e sabores locais já permitem sentir que este é o lugar para se hospedar com charme. O espaçoso quarto com sacada é decorado com peças de arte locais e o conforto vai das amenidades Aveda aos comandos digitais; e a paleta de cores profundas e relaxantes provocam bem-estar na hora.
Serviço
Bulldog Tours
bulldogtours.com
Aiken-Rhett House
historiccharleston.org
Charleston Museum
charlestonmuseum.org
Gibbes Museum of Art
gibbesmuseum.org
Worthwhile
shopworthwhile.com
Candlefish
candlefish.com
Renaissance Charleston
Historic District Hotel marriott.com/hotels/travel/chsbr-renaissance-charleston-historic-district-hotel
Onde comer
Frutos do mar e os clássicos regionais se alternam em interpretações tradicionais e modernas nos restaurantes e bares de Charleston. A seguir, algumas indicações testadas e aprovadas.
Husk
É o principal restaurante do chef Sean Brock (ganhador do James Beard Award) e onde os pratos são a essência da região. Ali, o chef Travis Grimes e sua equipe fazem mágica com os ingredientes locais fresquíssimos: caranguejo, porco, bacon, tomates fritos, milho, arroz, pêssego, picles de blueberries, smoked bourbon, honey butter, frango, crawfish, peras, pato, peixe... todos servidos em cerâmicas artesanais. A carta privilegia vinhos de pequenos produtores, como o californiano Donkey & Goat. Fica na Queen St., French Quarter, em um belo casarão com interiores contemporâneos e exterior histórico.
Darling Oysters
Pela vidraça, você vê o balcão de ostras, o longo bar e o sorriso dos garçons. Peça um drinque e o plateau com seis tipos de ostra, uma melhor que a outra. Fica ao lado da Charleston Distilling Co., ambos na King St. Faça o programa duplo.
Charleston Distilling Co.
Destilaria artesanal que produz pequenos lotes de vodca, gim, whiskey e bourbon com grãos selecionados. Depois de um tour pelas instalações, há degustação no balcão. Kevin, um dos distillers, conta que, devido ao calor de Charleston, evapora-se de 8 a 10% da bebida por ano, a chamada ;angel share; (a parte dos anjos).
1Kept
Esse bar/restô dentro do Renaissance Charleston é tudo de bom. Peça o Shrimp & Grits (o prato mais famoso do sul com flocos de milho, linguiça, camarão e molho cajun) e acompanhe com uma cerveja local.
Revival
Um dos mais novos restaurantes da cidade. Os pratos vintage/modernos do festejado chef Forrest Parker surpreendem. Ele revive ingredientes e receitas regionais sulistas e os transforma em delícias, como a sopa de caranguejo original de Charleston com amontillado sherry ou a lagosta com camarão, caranguejo, manteiga e aioli negro. Ou o Forbbiden Shrimp & Grits com arroz negro moído (o prato típico leva arroz em vez de milho) e molho de tomate cereja. Fica no Hotel The Verdue, no French Quartier.
Cooper River e Revelry Brewing Co.
Cerveja é coisa séria em Charleston, com mais de uma dúzia de cervejarias artesanais. A Cooper e a Revelry, na Conroy St., são algumas das mais bacanas. Há ótimas cervejas artesanais no rooftop bar da Revelry, que lota nos fins de tarde com uma turma bonita, música e clima supergostoso.
The Gin Joint
No French Quarter, East Bay St., é um bar famoso pelo gins
e pela longa lista de drinques.
Gastropub Prohibition
Peça o ;Aged 547 Manhattan; e algum dos bons petiscos da casa
e divirta-se com a banda de soul e rock. Fica na King St.